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Caderno D

Mulher Maravilha e mais dois filmes chegam ao cinema de Suzano

01 junho 2017 - 08h00

“Mulher Maravilha” estreia hoje no Centerplex de Suzano. O filme, estrelado por Gal Gadot, é o primeiro filme dedicado a uma das mais importantes personagens dos quadrinhos, ao lado de Batman e Superman, 76 anos depois da sua criação nas HQs. A direção do longa-metragem é de Patty Jenkins (Monster: Desejo Assassino). Também estreiam a produção nacional “Amor.com” e a animação “As Aventuras de Ozzy”. Uma das estreias mais aguardadas do ano é Mulher Maravilha. Gal Gadot é uma nova estrela improvável. Era uma desconhecida para o grande público até o anúncio de que interpretaria a amazona capaz de derrotar exércitos sozinha, há quatro anos - o que gerou alguma repercussão negativa por parte dos fãs. Sua escalação é fora da caixinha do que se estabeleceu em Hollywood: uma atriz estrangeira, não nascida nos Estados Unidos ou Europa - ela é israelense. Seu inglês não é nativo e, além de funcionar para a personagem que vive em uma ilha localizada no mediterrâneo, a pronúncia às vezes escorregada na língua confere humanidade à atriz. "Chris (Pine, que interpreta o soldado norte-americano Steve Trevor) é o meu tradutor", brinca Gal. Sua missão será dura. Embora Jennifer Lawrence já tenha mostrado aos executivos da indústria do entretenimento que é possível ter uma mulher forte à frente de um blockbuster com “Jogos Vorazes”, a mentalidade demorou para mudar quando o assunto eram as adaptações das histórias dos super-heróis dos quadrinhos para as telonas. Desde que a nova e bem-sucedida safra veio à tona, com o primeiro “Homem de Ferro”, de 2008, foram incontáveis filmes, nenhum protagonizado por uma mulher - e, neles, as personagens femininas tiveram pouquíssimo destaque; nem mesmo Scarlett Johansson foi capaz de sobressair em “Os Vingadores”. Gadot, que mostrou um pouco de sua Mulher Maravilha em uma breve e importante participação no filme “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, ainda está surpresa ao ver seu rosto, sozinho, nos pôsteres de divulgação do longa. Diz ter tomado um susto ao ver sua própria imagem em um anúncio enorme na Times Square, em Nova York. "A importância desse filme é sem precedentes", explica, ainda ao lado de Pine, que pouco fala no tempo que eles têm juntos diante dos jornalistas. "Depois de 76 anos de histórias da Mulher Maravilha, ela, enfim, vai aparecer em um filme só para ela. Os meninos já viram Superman, Batman. É importante, para garotos e garotas, verem essa heroína nesse ambiente. É um filme que sai das questões complicadas em histórias de herói. O que Patty (Jenkins) propõe é mostrar a importância das coisas simples, valores como igualdade, amor, aceitação. Com eles, podemos ser pessoas melhores." Ao ser questionada sobre a importância da personagem na carreira e se teme ficar marcada como Mulher Maravilha para sempre, Gal Gadot sorri. "Consegui esse trabalho dos sonhos, é isso que eu penso", diz. "Adoro o fato de vermos a evolução da personagem, de uma jovem idealista no começo, alguém que acredita na bondade. É inocente. E, aos poucos, ela vai entendendo a complexidade da vida”. Mãe de duas meninas, a mais nova nascida há dois meses, Gadot sabe da importância de fazer de Mulher Maravilha um sucesso de crítica e público. Mas não é tudo. Para ela, e contrariando as indicações da diretora do filme, é mais importante ser Mulher Maravilha com a própria família. "Meu maior personagem na vida ainda é ser mãe”. Outras estreias ‘As Aventuras de Ozzy’ é uma animação espanhola dirigida pelos estreantes Alberto Rodríguez e Nacho La Casa. Uma história simples, que mostra o adorável beagle chamado Ozzy, que tem sua vida confortável e perfeita arruinada quando seus donos tem que fazer uma viajem para o Japão e não podem o levar junto. Já a comédia romântica nacional “Amor.com”, protagonizada por Isis Valverde e Gil Coelho, conta a história de Katrina, uma blogueira, e Fernando, um vlogueiro. Quando os dois se conhecem, em uma situação complicada, acabam se apaixonando e o romance dos dois vira "febre" na internet, uma febre que eles vão precisar controlar, equilibrando o mundo real e o virtual.

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