A imigração japonesa na cidade, a partir de 1921, começou tímida diante dos aproximadamente 16 mil japoneses e descendentes que vivem atualmente em Suzano. O Dia da Imigração Japonesa é comemorado hoje. No auge da vinda dos imigrantes, a cidade chegou a contar com 24 associações interligadas à Aceas Nikkey. Elas davam respaldo às famílias dos agricultores japoneses. Tanto é que escolas foram criadas de modo a oferecer estudo a seus filhos. Atualmente, a cidade conta somente com cinco associações. Ao longo dos anos, o interesse dos japoneses pela agricultura foi diminuindo. Um dos motivos foi o surgimento de novas indústrias na cidade, inclusive de propriedade dos japoneses. Apesar de parcialmente desativada, quem passa de trem por Suzano ou mesmo de carro na Avenida Jorge Bey Maluf consegue ver o prédio da fábrica de tecidos Tsuzuki. Já os que seguem em direção à Rodovia-Índio Tibiriçá (SP-31) conseguem avistar outras em pleno funcionamento, como a Komatsu do Brasil e a Cerâmica Gyotoku. FÉ Nem tão diferentes dos brasileiros - maioria devotos católicos -, os japoneses também têm a fé como base. Como a volta de muitos imigrantes para o Japão foi descartada após a II Guerra Mundial (1939-1945), as então famílias que aqui viviam se uniram. Como resultado disso houve a construção de templos budistas em diferentes áreas da cidade. Até alguns anos atrás havia cinco deles. Atualmente só existem três. O mais famoso é o Daigozam Jomyoji. Localizado na Estrada dos Fernandes, 1.925, no bairro Casa Branca, o espaço é considerado como um dos cartões postais da cidade e patrimônio local. Além deles, graças às associações nipo-brasileiras da cidade, os japoneses e seus descendentes mantêm viva a cultura da terra natal, especialmente por meio de comemorações. A mais famosa é a Festa da Cerejeira, da Associação Cultural Suzanense (Bunkyo), seguida da Bunka Matsuri, promovida pela Aceas Nikkey, e outras. Em todas são feitas apresentações musicais além do oferecimento de refeições típicas orientais.