Projetos que seriam elaborados em Parceria Público-Privado e que beneficiariam a região, foram descartadas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). A lista conta com 32 projetos viários, de infraestrutura e até mesmo para conter a crise da água. Entre os que afetam diretamente a região está o de transposição da água da Represa de Barra Bonita para o Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) e o de limpeza da calha do Rio Tietê, que seria realizado com o objetivo de reduzir as enchentes. Além disso, outros 11 projetos serão readequados. A decisão foi tomada pelo Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) durante a reunião de julho e publicada nesta semana. Segundo o que foi debatido no encontro, a revisão dos projetos é para abrir espaço para novas propostas. Além dos projetos direcionados para a região, outros poderão que poderiam beneficiar o Alto Tietê foram descartados, como a construção de 10 mil unidades habitacionais, implantação de novas creches, e gestão dos Fóruns. Com relação ao projeto para transportar água de Barra Bonita para o Spat ainda não haviam muitas informações, apesar de ser uma das alternativas para diminuir a crise hídrica. No Plano Diretor de Abastecimento de Água consta a informação de que seria necessário uma tubulação de 280 quilômetros. Além disso, o Estado tinha cogitado implantar uma usina de dessalinização da água do mar para ajudar a Região Metropolitana a aumentar o volume de água. A ideia era com isso amenizar a situação dos Sistemas Alto Tietê e Cantareira. Mas o projeto foi descartado. O investimento previsto era de R$ 835 milhões e beneficiaria até um milhão de pessoas até 2040.
OUTROS PROJETOS Entre outros projetos descartados estão a modernização da Linha 7-Rubi, a construção das linhas do Metrô 20-Rosa e 19-Celeste, construção, operação e manutenção de 200 creches, monotrilho ligando a Estação Portuguesa-Tietê com o Aeroporto Internacional de Guarulhos, entre outros.