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Cidades

Casa de passagem Madre Teresa precisa de parcerias

Local atende pessoas em situação de rua e se caracteriza por ser uma casa de passagem, ou seja, presta um serviço de acolhimento imediato, mas passageiro

10 julho 2018 - 14h21Por Aline Moreira - de Suzano
A casa de passagem Madre Teresa de Calcutá, projeto da Associação Emaús - Comunidade de Vida e Aliança sobrevive atualmente de doações, trabalhos voluntários e ajuda financeira dos associados à unidade. A casa atende pessoas em situação de rua e se caracteriza por ser uma casa de passagem, ou seja, presta um serviço de acolhimento imediato, mas passageiro. 
 
A unidade, que fica localizada na Avenida Armandode Salles Oliveira, no Centro, oferece três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), banhos e assistência social e psicológica, tendo como objetivo, a reinserção dos vulneráveis a sociedade. São atendidas, além de pessoas em situação de rua, dependentes químicos e trecheiros. O horário de atendimento é de segunda a sábado, das 8 às 21 horas.
 
O local atende, em média, 50 pessoas por dia para as refeições e banhos. Cerca de 2 mil pessoas já possuem cadastro no local. Mesmo com todo o trabalho importante e solidário que a unidade presta, a casa que recebe o nome da maior missionária que dedicou sua vida aos cuidados dos pobres e enfermos, passa por dificuldades para se manter de pé. 
 
A falta de parcerias e a alta demanda por mantimentos e roupas são os principais problemas que a instituição enfrenta. A coordenadora Valdirene Ferreira explica que a unidade depende de doações para continuar funcionando.
 
"Nós temos muitas demandas aqui na casa. Precisamos pagar aluguel, água, luz, telefone, comida e produtos de higiene e vivemos basicamente de doações, tanto dos associados que ajudam monetariamente, quanto das doações de mantimentos e roupas. Não temos um apoio financeiro com um valor alto e fixo", explica.
 
Valdinete conta que buscar parceria não é fácil, principalmente por causa do público que a casa atende. "É difícil conseguir colaborações, temos ajuda da Igreja e de pessoas que se importam com a causa, mas não é fácil", diz. 

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