Quatro cidades do Alto Tietê aplicaram, neste ano, 546,2 mil multas de trânsito, com o principal motivo para autuação ao excesso de velocidade. As informações são de Suzano, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos e Guararema.
Os números ainda podem ser maiores, visto que os dados de Suzano, Mogi e Guararema compreendem o período de janeiro a outubro. Os dados de Ferraz já contemplam o mês de novembro.
Em Suzano, foram 173,1 mil multas, de acordo com a Prefeitura. A Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana ressaltou, no entanto, que os registros estão sujeitos a revisão, nulidades e recursos administrativos ou legais.
A infração mais registrada na cidade é “transitar em velocidade superior à máxima permitida”, com pouco menos de 35 mil registros. “Estacionar em desacordo com a regulamentação (estacionamento rotativo)” foi outro motivo recorrente das infrações em Suzano.
Em Mogi, a Prefeitura informou que foram 265,5 mil autuações no ano, com um preço total de R$ 20,7 milhões. A Secretaria de Mobilidade Urbana disse que os valores são de autuações válidas, mas ainda não arrecadados.
As principais infrações na cidade foram: transitar em velocidade superior à máxima permitida; avançar o sinal vermelho do semáforo, exceto se houver sinalização permitindo livre conversão à direita; e parar sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso.
Em Ferraz de Vasconcelos foram 57,5 mil multas em 2024, com um valor total a receber de R$ 12,5 milhões. Os principais motivos de autuação foram: transitar em velocidade superior à máxima permitida; estacionar em desacordo com a regulamentação (estacionamento rotativo); deixar o condutor de usar cinto de segurança; e parar em local/horário proibidos especificamente pela sinalização.
Em Guararema, foram aplicadas 46,9 mil autuações. De acordo com a Prefeitura, esse número é menor do que o do ano passado. A administração tem aproximadamente R$ 8,5 milhões a receber.
Os principais motivos de multa na cidade são: transitar em velocidade acima do permitido; estacionamento irregular; uso do celular; falta de cinto de segurança; e dirigir sem os cuidados indispensáveis à segurança.