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Jornal Diário de Suzano - 15/01/2025
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Cidades

CNM teme dificuldades no pagamento do 13º salário de servidores municipais

14 outubro 2015 - 08h01

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) afirmou que a crise enfrentada pelas prefeituras pode influenciar no pagamento de 13º salário dos servidores municipais. O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski afirmou que a preocupação já se tornou uma realidade em muitas cidades. “É uma realidade que vem acontecendo há muito tempo porque a crise foi agravada pela estrutural. Nós estamos no fundo do poço, aliás já passamos do fundo do poço. Estamos em uma situação insustentável. É uma morte anunciada há muito tempo”, disse em entrevista ao DS. A principal questão é que a folha de pagamento dos funcionários representa grande parte dos orçamentos das prefeituras, sendo que algumas estão tendo dificuldades para fechar o ano sem déficit. Além disso, ele cita o fato de a maior parte dos professores receberem o pagamento de férias também no final do ano. “Isso (o atraso no pagamento) é real. Sempre ocorre. Nós temos 24% da despesa da folha com magistério. Foram R$ 225 bilhões com gasto em folha só com salário. Com o magistério é diferente porque há férias para os professores e há o reinício (das aulas) obrigatório em fevereiro, no máximo, em março. Portanto os salários se acumulam. As férias tem que ser pagas antecipada e isso se soma ao 13º salário. São três salários em um mês. Imagina o que isso representa”, explicou. “As prefeituras do Brasil já estava quase que plenamente pagando o 13º, porém se você paga o 13º, você pode deixar de pagar salário”. Apesar de a CNM estar pleiteando há tempos ajuda da União para diminuir a crises nas administrações municipais, o presidente da entidade afirma que está é uma coisa difícil de ser concretizada. “Pedir dinheiro para o governo é pior do que tirar dinheiro de pedra. Porque o governo federal está pior do que os municípios. O pequeno município e o médio tem dívida de custeio, mas o grande, como São Paulo, tem condição pior por conta da alta dívida estrutural”.

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