Com 126 profissionais do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) na região, as cidades pretendem solicitar mais médicos ao Ministério da Saúde no próximo ano. Os dados são das prefeituras de Suzano, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá e Santa Isabel.
Os médicos atuam como generalistas na maioria das cidades. O programa é financiado com recursos federais, descontando do município os valores de transferência. Ou seja, o município recebe uma verba mensal, da qual o governo federal desconta os salários dos médicos e repassa o restante. Em contrapartida, as prefeituras arcam com o auxílio alimentação e moradia.
Suzano conta com 38 médicos atualmente e solicitou mais quatro, sendo três para reposição. Esses profissionais atenderão na futura Unidade Básica de Saúde (UBS) em construção no bairro Parque do Colégio, atuando em clínica médica, ginecologia e pediatria.
Mogi das Cruzes tem 18 médicos e está com recrutamento aberto para novos profissionais, visando ampliar o atendimento em áreas específicas. A Secretaria de Saúde direciona os médicos para unidades de maior demanda.
Ferraz de Vasconcelos conta com 44 médicos do programa e planeja solicitar mais profissionais à medida que as equipes de saúde forem ampliadas. Os médicos atuam em clínica médica, ginecologia, pré-natal e pediatria. Segundo a Secretaria de Saúde, a cidade recebeu 30 médicos no último ano e pretende continuar expandindo a cobertura da Atenção Primária à Saúde.
Itaquaquecetuba tem 20 médicos generalistas que atendem todos os públicos da atenção primária. A cidade também planeja solicitar mais profissionais no próximo ano.
Poá possui quatro médicos atualmente, mas a demanda sugere a necessidade de mais profissionais. A decisão de solicitar novos médicos ficará a cargo da próxima gestão municipal.
Santa Isabel conta com dois médicos e foi contemplada com uma vaga no 38º Ciclo do programa, aguardando a chegada do novo profissional. A cidade cobre todas as suas unidades de saúde com médicos contratados por meio de Organizações Sociais.
Biritiba Mirim não informou o número exato de médicos, mas os profissionais do programa atuam como clínicos generalistas, cuidando de todas as faixas etárias e encaminhando para especialistas quando necessário.
Guararema não conta com profissionais do programa até o momento e não há previsão de implantação.