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Jornal Diário de Suzano - 02/07/2024
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Cidades

Com 19 obras paralisadas na nova lista do TCE, Alto Tietê busca apoio de Lula e Tarcísio

Levantamento é do TCE referente ao terceiro trimestre do ano passado nas cidades da região

12 janeiro 2023 - 05h00Por Daniel Marques - de Suzano
A troca dos governos federal e estadual pode ser uma alternativa para que as cidades do Alto Tietê consigam concluir obras que estão paralisadas ou atrasadas. São 19 no total, sendo 18 delas de âmbito municipal e uma de âmbito estadual.
 
Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do terceiro trimestre do ano passado aponta que as obras paralisadas possuem várias finalidades diferentes, que vão desde a construção de estacionamento em Arujá até a construção de creche em Biritiba Mirim.
 
Integram a lista também algumas obras bastante conhecidas pela população do Alto Tietê. Fundamentais para o desenvolvimento das cidades, elas são intervenções constantemente cobradas pela população aos prefeitos. A construção do viaduto paralelo ao Viaduto Tancredo Neves, em Poá, e a construção do Centro de Convenções de Ferraz, são duas das principais da lista.
 
Das cidades da região, Biritiba Mirim tem mais obras paralisadas ou atrasadas: oito no total. A mais cara também. Trata-se da elaboração de projeto básico/executivo ambiental e execução das obras de aproveitamento das águas da Bacia do Rio Itapanhaú, para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. Com um valor inicial de R$ 91,7 milhões, a obra consta como paralisada e é a única de âmbito estadual da lista.
 
Em Suzano, são duas obras municipais paralisadas: intervenções na infraestrutura da região do Miguel Badra e infraestrutura viária e regularização fundiária Badra Jaguari. O valor inicial do contrato é de R$ 31,9 milhões, mas apenas R$ 12,3 milhões foram pagos até o momento.
 
O valor total dos contratos “travados” na região passa de R$ 164 milhões. O balanço do TCE aponta ainda que o número de obras atrasadas e paralisadas em todo o Estado de São Paulo diminuiu ao longo de 2022. Enquanto no primeiro trimestre foram registrados 845 projetos com problemas de cronograma na Capital e em municípios da Região Metropolitana, do interior e do litoral paulista, o saldo do terceiro trimestre caiu para 762. Nesse período, 108 obras foram concluídas e houve a redução de 83 empreendimentos com problemas.
 
Os dados foram fornecidos pelos 644 municípios fiscalizados pelo TCE e por órgãos ligados ao Governo do Estado até 11 de outubro de 2022 e estão disponíveis no portal da corte.

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