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Jornal Diário de Suzano - 21/12/2024
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Cidades

Duas das 45 escolas estaduais se mantêm fechadas para aulas presenciais em Suzano

Sindicato atualiza lista com dez escolas que registraram professoras, alunos e trabalhadores com Covid-19 após retorno

02 março 2021 - 05h00Por Matheus Cruz - de Suzano
Entre as 45 escolas estaduais espalhadas por Suzano, duas delas ainda não abriram suas portas para receber alunos, mesmo após a autorização do Governo do Estado. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), as escolas estaduais Giovanni Baptista Raffo e Professora Luísa Hidaka seguem fechadas por faltar estruturas mínimas para o retorno.
 
“A estrutura dessas duas escolas está simplesmente caótica. São lugares que é inviável que o aluno volte porque não há circulação de ar e as janelas são pequenas. Em outra, o refeitório está interditado por falta de reforma. O retorno só não ocorreu porque está caótico, mas com estrutura ruim são praticamente todas”, disse a diretora estadual da Apeoesp.
 
Desde o dia 8 de fevereiro, quando a retomada das aulas presenciais foi autorizada em todo o estado de São Paulo, o sindicato divulga uma lista atualizada diariamente com o nome de escolas da região que tiveram casos registrados de Covid-19 entre alunos, professores e demais profissionais que atuam nas escolas estaduais. 
 
Só em Suzano, a lista aponta que nove escolas já registraram professores infectados após o retorno das aulas. Na escola Anderson Silva Soares, no Jardim Ikeda, o primeiro caso em aluno foi registrado nesta semana. 
 
Entre as escolas com casos de professores infectados estão escola Roberto Bianch, onde quatro casos foram registrados, Olavo Leobel, com três casos, seguida pela Yolanda Bassi, com dois casos. 
 
Com um caso registrado, aparecem ainda as escolas Zeikichi Fukuoka, Geraldo Justiniano, Sebastião Pereira Vida, Oswaldo de Oliveira Lima e a Manuel dos Santos Paiva. Com um caso suspeito, a lista registra a Benedito Bartholomei. 
 
De acordo com a representante do sindicato, o número pode ser ainda maior. “Na verdade, acredito que esses números são muito maiores. Infelizmente muitos pais, professores e profissionais tem medo de denunciar, então esses casos são apenas os que foram denunciados, penso os que foram silenciados”, disse. 
 
Adesão
 
Apesar do retorno presencial já ter sido autorizado, o número de alunos que retornaram às escolas é muito abaixo da capacidade máxima permitida. Entre os pais, o retorno ainda divide opiniões. 
 
“É muito inseguro trazer minha filha neste momento. Aqui fora eu vejo que tem álcool em gel, mas tenho medo de que ela possa se infectar ou até mesmo trazer o risco para casa”, disse a dona de casa Rosana Oliveira, 47. 
 
Na contramão da opinião de Rosana, a outra mãe de aluno, Cléa de Souza, 38, acredita que o retorno é necessário. “Acho que eles precisam desse contato com os professores. O ensino remoto não é equivalente ao presencial”, disse.

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