Apesar de o Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Udemo) e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) indicarem um aumento na taxa de evasão durante a pandemia, a Secretaria de Educação (Seduc) afirma que segue acompanhando com atenção a situação dos alunos a fim de evitar o aumento no índice de evasão escolar. A pasta informou que os dados de 2020 ainda não foram fechados.
No comparativo entre o ano letivo de 2019 e o parcial de 2020, os dados de evasão divulgados pela Seduc apontam queda no índice.
Em Suzano, por exemplo, a taxa de evasão em 2019 ficou em 2,85% no ensino médio, passando para 0,16% no parcial de 2020.
No mesmo comparativo, Mogi teve 2,26% de evasão no ano retrasado, passando para 0,10% no parcial do ano passado.
Na contramão do que alegam as entidades sobre a falta de investimentos e suporte na educação por parte do governo estadual, a Seduc também afirmou que segue acompanhando com atenção a situação dos alunos a fim de evitar o aumento no índice de evasão escolar. Para isso, ações conjuntas foram tomadas desde o início da pandemia para acompanhar os estudantes que assistem às aulas de forma remota ou presencial.
Atualmente, o número de alunos matriculados nas escolas estaduais do Alto Tietê chega a 157.646.
Em todo o Estado são 3,5 milhões de estudantes matriculados e, para que este número se mantenha, a pasta lembrou que o acompanhamento dos alunos é feito com ferramentas especializadas.
Entre elas, o Método de Melhoria de Resultados (MMR), o Modelo Preditivo de Evasão e Acompanhamento, Busca Ativa – para casos de alunos que não realizam as atividades -, além de orientações pedagógicas e ações de recuperação.
Além disso, a Seduc informou ao DS que as escolas fazem a distribuição, mediante agendamento, de material impresso exclusivo para aqueles que têm dificuldades em acompanhar as aulas via CMSP.
Sobre a falta de acesso à internet por parte da maioria dos alunos, questionada pela Apeoesp, a Seduc destacou que realiza a distribuição de chips com 3G de internet patrocinada pelo governo estadual para os estudantes de pobreza e extrema pobreza matriculados na rede, através do programa Além da Escola.