O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Suzano passará a levantar dados de violência e turismo em cidades do Alto Tietê até o final de 2019.
A unidade reúne dados por meio de entrevistas presenciais. Além de atender Suzano, a unidade entrevista moradores de Poá e Ferraz de Vasconcelos.
Esses dados elucidarão melhor as taxas de violência, uma das pautas principais da administração suzanense, além de precisar o número de turistas que visitam a cidade.
Visita
Alunos da Escola Estadual Professora Luiza Hidaka visitaram as dependências do IBGE Suzano nesta sexta-feira (7). Os jovens puderam acompanhar como são feitas as pesquisas e levantamentos e conheceram de perto aplicativos utilizados para realizar as pesquisas.
Área de abrangência
O IBGE Suzano subdivide o mapa das cidades em setores com, mais o menos, o mesmo número de domicílios em cada setor.
Cerca de 400 setores são consultados pelo instituto, sendo que cada um deles contém entre 150 e 400 domicílios.
Entenda o IBGE
Atualmente, a unidade fornece os dados colhidos em entrevistas domiciliares e os envia ao instituto central, que faz análises desses dados e consegue concluir informações.
“Com os dados das pesquisas domiciliares, é possível entender taxas de desemprego, números populacionais, saber quem tem acesso aos aplicativos de internet e celular, além de auxiliar em outros levantamentos, como prever perspectivas de crescimento e ajudar administrações municipais, para saber o que precisa ser feito em determinado lugar de uma cidade”, afirma Rafael Furlan, técnico de informações geográficas e estatísticas do IBGE de Suzano.
É possível também usar dados de empresas, com o intuito de compreender se o país está exportando ou importando, vendendo produtos e quanto está vendendo, se uma indústria cresce ou se acontece um fenômeno positivo ou negativo em algum local. Se torna possível saber até mesmo o número de divórcios que uma cidade teve.
“Algumas pessoas ficam constrangidas em responder questões salariais, por exemplo. Quanto maior a precisão da informação, melhor”, conta Furlan.