Uma idosa, de 66 anos, afirma que o Pronto Socorro de Suzano cometeu um erro de diagnóstico. Após uma queda em casa, a paciente que se queixava de fortes dores no pulso, foi liberada pelo médico, mas ao passar em outro hospital, descobriu que estava com os ossos do pulso quebrados.
Helenice Nonn Fernandes, de 66 anos, é moradora da Vila São Francisco, em Suzano. De acordo com ela, após um pequeno acidente domestico, a idosa começou a sentir dores fortes na região de seu pulso, mas pensou que a situação não era tão grave.
"Eu cai em cima da minha mão e logo depois comecei a sentir dores muito fortes, mas pensei que não tinha sido nada grave. Depois de alguns dias, com a permanência da dor, fui ao hospital. Chegando lá, no dia 05/01, fui atendida pelo Dr. Lavoisier Tavares de Andrade, que me tratou de uma maneira muito ríspida", conta Helenice.
De acordo com ela, o médico realizou o atendimento de modo grosseiro e desatento, ele a encaminhou para fazer um exame de raio X e ao avaliar o resultado, concluiu que a paciente não possuía nenhum problema no pulso. "No dia 16/01, fui ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, onde foi diagnosticado que eu tinha fraturas na região do meu pulso. Eles enfaixaram o meu braço e contestaram o diagnostico do Dr. Lavoisier Tavares de Andrade, do Pronto Socorro de Suzano.
O marido de Helenice, Rubens Nonn Fernandes, afirma que a situação foi um grande descaso e teme que atitudes parecidas voltem a acontecer. "Já comunicamos a Prefeitura sobre o ocorrido e queremos abrir um boletim de ocorrência contra o médico", afirma.
O caso já está sendo apurado pela direção do Pronto Socorro Municipal. A paciente alegou ter se machucado em 24/12/18 e procurou a unidade do Pronto-Socorro Municipal mais de dez dias depois do acidente. Na ocasião ela foi atendida e examinada na unidade. De acordo com o Pronto Socorro, a munícipe registrou uma reclamação alguns dias depois e que foi prontamente acolhida pela direção do PS.