Indústria do Alto Tietê passou a exigir o documento para os trabalhadores - (Foto: Regiane Bento/Arquivo DS)A indústria do Alto Tietê decidiu que vai exigir o passaporte da vacina para os 70 mil trabalhadores.
A imunização é defendida e estimulada por todos os setores, que tem exigido o comprovante dos seus colaboradores. O objetivo é ter maior controle interno da doença, com redução de casos e, principalmente, de transmissibilidade. A exigência vacinal é extensiva também aos visitantes e prestadores de serviços terceirizados.
Hoje, no Alto Tietê, a indústria de transformação emprega aproximadamente 70 mil trabalhadores e o ciclo vacinal de duas doses já foi atingido na totalidade. Além disso, mais de 50% do público industrial também já foi imunizado com a terceira dose, sendo que o restante deve completar essa etapa dentro deste primeiro trimestre.
A direção Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) ressalta que a indústria é muito rigorosa nos protocolos de segurança, o que inclui a exigência da imunização contra a Covid.
Sindicatos das cidades da região também aprovam a vacinação. De acordo com Valterli Martinez, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio), a entidade realizou uma pesquisa com os associados e 15% deles responderam, representando cerca de 900 pessoas. “Em torno de 95% dos funcionários dos comércios varejistas estão imunizados com a 1º dose. Na 2ª dose 85% estão vacinados e já a 3ª dose são cerca de 45% dos funcionários”, analisa.
O presidente do Sindicato dos Papeleiros Mogi das Cruzes e região, Marcio Cruz, informa que o sindicato é a favor que os associados se imunizem contra a Covid-19 e que também imunize as crianças. “Está mais que comprovado que a vacina reduz a mortalidade, por isso é importante se vacinarem”, afirma.
Além disso, conta que os empregados tiveram uma adesão boa para tomar a primeira e a segunda dose. “Acredito que não vamos ter problema com a terceira dose, bastante funcionários já tomaram. Os demais estão esperando dar o prazo para tomar a dose de reforço”, finaliza.
Segundo o presidente, estão realizando uma pesquisa com as indústrias para se ter um número preciso de associados imunizados.
