Lan Houses buscam sobrevivência em meio à pandemia da Covid-19 - (Foto: Regiane Bento/DS)As lan houses de Suzano buscam sobreviver em meio a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Mesmo com a reabertura do comércio, os proprietários calculam um movimento abaixo do esperado.
Diante dos obstáculos, os donos acreditam que com o passar do tempo a procura volte a ser alta. Pelo menos é que acredita Douglas da Silva Pires, funcionário de uma lan house localizada na Rua Benjamim Constant, no Centro de Suzano. Para ele, os clientes procuram o estabelecimento aos poucos. "Tivemos que fechar por conta do decreto. Caiu em 50%, mas os clientes vão retornando aos poucos. Muitos acreditam que a lan house está fechada. Com o passar do tempo, melhora a movimentação", disse o funcionário.
O estabelecimento teve a fachada reformada, com o intuito de chamar atenção de quem passa no local. A lan house fica em cima de uma loja e acaba sendo pouco notada. Outra chave para superar a crise é buscar o melhor atendimento e este é o fator que vem atraindo mais clientes para o local. Pelo menos é o que acredita Douglas. "Não temos muita divulgação. Muitos acabam vindo aqui, gostam do atendimento e indicam para outras pessoas. Não temos rede social. É mais por indicação mesmo", explica.
Um dos serviços mais procurados é a impressão de 2º via de conta e elaboração de currículo, todos por agendamento. Segundo o próprio funcionário, o auge do estabelecimento, desde que começou a trabalhar no estabelecimento, foi em 2015. "Melhor ano que tivemos aqui, desde que eu cheguei, foi em 2015. Em 2016 foi bom também. Começou a cair o movimento em 2017. Em 2019 despencou e piorou com a chegada da pandemia".
É a mesma situação vivida em outra lan house, localizada na Travessa Guaió, também no Centro. No entanto, o proprietário, Alberto Hidaka, não está tão otimista. "Está bastante devagar e acredito que ficará assim este ano", lamentou.
Por lá a queda foi de 30%. O que tem ajudado é o fato de que muitos estabelecimentos contam com seu serviço. "Tem bastante estabelecimento que faz serviço com a gente, como as lotéricas. Mesmo assim, o movimento é pequeno", finalizou.
