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Jornal Diário de Suzano - 21/12/2024
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Cidades

Moradores do Jardim Monte Cristo questionam desocupação de imóveis

Local fica na Avenida Paulista, ao lado de um campo de futebol

16 agosto 2024 - 18h00Por Thiago Caetano - Da Reportagem Local
Moradores do Jardim Monte Cristo questionam a possibilidade de desocuparem imóveis em uma área pública no bairro. Há moradias antigas no local. Em contato com a reportagem do DS, o morador Gabriel Azevedo nega irregularidades nos imóveis construídos no local.
 
O local fica na Avenida Paulista, ao lado de um campo de futebol. De acordo com o morador, há um processo em andamento na Justiça em nome de outra pessoa. Foram dois imóveis derrubados, segundo o morador.
 
“Em um processo em andamento jamais a prefeitura poderia ter feito essa reintegração. Sofremos muitos danos materiais. Ver o que tudo o que você construiu em ruínas pé humilhante”, disse. Ele nega irregularidades. “Comprei e paguei. Essa área faz parte de uma antiga chácara”, afirmou.
 
Prefeitura de Suzano
 
A Prefeitura de Suzano reiterou que a área citada é pública e que estava recebendo construção irregular. Segundo a administração municipal, o espaço armazenava materiais para construção e não era habitado. “A fiscalização apurou no local que o objetivo do galpão era transformá-lo em um estabelecimento comercial clandestino”, informou o Departamento de Fiscalização de Posturas da Prefeitura de Suzano.
 
Além disso, o órgão afirma ter localizado dois jabutis em situação de maus-tratos. Por fim, a Prefeitura demoliu a construção e o espaço foi liberado para circulação de pedestres. A Prefeitura pede para que a população denuncie caso presencie situações semelhantes.  O número do Departamento de Fiscalização de Posturas é o 4745-2045. Já a Guarda Civil Municipal atende pelo telefone 153.
 
Tribunal de Justiça
O Tribunal de Justiça (TJ) informou que “não há nenhuma decisão determinando reintegração de posse". “Não há, também, nenhum documento comprobatório de que a Prefeitura tenha cometido alguma ilegalidade contra os ocupantes do imóvel. Portanto, foi determinado pelo Juízo que as partes produzam e especifiquem provas para análise judicial”, informou o TJ à reportagem do DS.