As operadoras de telefonia lideram o ranking de reclamações do Procon em Suzano. O levantamento é referente aos atendimentos acumulados neste ano. As queixas mais recorrentes são sobre cobranças abusivas e indevidas, que recaem sobre os grupos Vivo e América Móvil, responsáveis pelos serviços da Vivo/Telefônica e Claro, Net e Embratel, respectivamente. As empresas carregam 41,9% das objeções apontadas pelos consumidores suzanenses.
No topo da lista está a Vivo, também responsável pela Telefônica, com 137 atendimentos realizados pelo Procon. A entidade é seguida pelo grupo América Móvil, dirigente da Claro, Net e Embratel, que recebeu 85 reclamantes. A média de solução das queixas, entre ambas as entidades, é de 73% dos casos solucionados.
Também aparecem no ranking a Tim e Nextel, e ainda os bancos Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal. Além da operadora de TV a cabo Sky e a marketplaces Cnova, que opera os sites da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas. A lista das 10 entidades relatadas somam 529 atendimentos do Procon, sendo 222 queixas referentes às operadoras de telefonia.
Neste contexto, as principais reclamações são cobrança abusiva ou indevida; atividades mal executadas, inadequadas ou impróprias; vendas, ofertas, ou publicidade enganosa; reclamações do atendimento do SAC, como ausência de resposta, excesso de prazo e não suspensão imediata de cobrança; não fornecimento de entregas, instalações ou não cumprimento da oferta de contrato.
A diretora do Procon suzanense, Daniela Itice Ferreira, explica que a entidade possui técnicos aptos a orientar os consumidores diante do descontentamento aos serviços das empresas. "Os técnicos são treinados para auxiliar o consumidor. Para checar, por exemplo, se determinada cobrança é correta. Às vezes, o cliente tem um cartão de crédito e paga um seguro que não sabia que era cobrado", exemplifica.
Daniela ainda orienta que os consumidores procurem analisar as faturas e entender o que está sendo cobrado. "Tem que saber o que está pagando, questionar a empresa, entrar em contato e pesquisar preços", conclui a diretora.