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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Falência

Parque fabril da Gyotoku vai a leilão a partir desta quinta-feira em Suzano

Processo foi autorizado pela 4ª Vara Cível de Suzano. Vão a leião bens e a marca da cerâmica para pagamento de dívidas

01 agosto 2018 - 00h01Por de Suzano
Está marcado para esta quinta-feira (2) mais um leilão do parque fabril da Cerâmica Gyotoku. O processo foi autorizado pela 4ª Vara Cível de Suzano. Vão à leião bens e a marca da cerâmica para pagamento de dívidas que levaram a empresa à falência. Os bens estão disponíveis para lances nesta quinta-feira e 8 de agosto.
 
O DS vem acompanhando o processo de falência da Gyotoku desde o ano passado. Em setembro de 2017, um primeiro leilão judicial resultou na venda de 350 partes desmembradas que juntas arrecadaram R$ 1 milhão. Contudo, o empreendimento de porteira fechada, ou seja, o parque fabril, não tinha sido arrematado. 
 
Os valores iniciais dos lotes variaram entre R$ 4 e R$ 47 milhões. A sede do empreendimento foi avaliada em aproximadamente R$ 61 milhões, com lance inicial estimado a R$ 36 milhões. Entre as peças vendidas estão os produtos e bens móveis disponibilizados a leilão, como máquinas, caminhões, veículos, porcelanatos e outros. Esses, com valor mínimo de 60% do preço avaliado. Apesar da possibilidade de compra do imóvel com todos os itens englobados, com 40% de desconto, o parque fabril não foi arrematado. 
 
Os lotes são compostos por um parque fabril, as instalações da empresa, além de todas as máquinas, equipamentos, matérias primas, veículos, estoque, móveis e utensílios. 
 
O arremate pode ser feito de duas maneiras: venda em bloco, que possibilita que o comprador compre os imóveis da fábrica com todos os bens da empresa, ou venda individualizada, item a item.
 
Caso os lotes não sejam arrematados até esta quinta-feira, os bens vão à leilão em segunda praça no dia 23 de agosto com lance inicial que equivale a 50% do valor de avaliação, sendo R$ 38.879.438,14 para venda em bloco, R$ 30.444.930 para os imóveis e R$ 8.432.008,14 para os móveis na opção de venda individualizada.
 
Os direitos de uso da marca Gyotoku também estão disponíveis para arremate com oferta inicial de R$ 8.439.000. 
 
Caso não haja lances até 6 de agosto, a segunda praça do leilão da marca acontecerá no dia 29 de agosto com valor inicial de R$ 7.032.500, que equivale a metade do valor de avaliação. 
 
A Gyotoku empregava centenas de funcionários até 2013 no Parque fabril de Suzano, que tinha capacidade produtiva de 1 milhão de metros quadrados de pisos, revestimentos e porcelanatos por mês, em uma área de 150 mil metros quadrados, com um diferencial logístico importante.
 
A empresa entrou com pedido de Recuperação Judicial no dia 30 de junho de 2010, que foi executado até o início de 2013, quando um dos credores entrou com recurso e o Tribunal de Justiça anulou o plano de recuperação que estava em ação, e não conseguindo mais cumprir seus compromissos financeiros, em janeiro de 2016 foi decretada a falência da empresa Cerâmica Gyotoku, restando assim apenas a venda dos bens para pagamento dos credores.
 
A conclusão do leilão do parque fabril é esperado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Mogi, Suzano e Região, que aguarda além da conclusão do procedimento, uma rápida execução da Justiça. Cerca de 700 funcionários precisam receber.

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