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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cidades

Presença da colônia nipo brasileira marca costumes e tradições

Palavras como shiatsu, tatame, karatê, karaokê e muitas outras foram incorporadas ao vocabulário brasileiro

18 junho 2022 - 14h00Por de Suzano
A presença da colônia nipo brasileira marcou e marca significativamente a história, costumes, tradições de Suzano e de muitos municípios do Brasil. Essa presença é sentida na agricultura, no perfil das indústrias, no comércio, nas festas, artes, culinária, traços e hábitos da população. No passado, essa presença era mais marcante em comparação aos dias de hoje.
 
Porém, o presente e futuro são frutos que a cidade suzanense colhe. 
 
Entre elas estão a Festa da Dália, fiel à origem, a Festa da Cerejeira e outra dezena de festas organizadas pelo Clube Agrícolas e Associações, que movimentam a cidade com as tradições japonesas.
 
Pelo Brasil
 
Desde que chegaram por aqui, em 1908, os japoneses se espalharam pelo País. 
 
Apesar de muitas famílias se aglomerarem em colônias (como em São Paulo e no Paraná), depois de 100 anos de imigração, há famílias japonesas vivendo do norte ao sul do país. Aos poucos eles foram se misturando aos brasileiros e, assim, formaram famílias nipo-brasileiras, que nos presentearam com milhares de nikkeis (cidadãos brasileiros com descendência japonesa).
 
Durante essa centena de anos, os “japoneses nos ensinaram a conviver com seus costumes”. Palavras como shiatsu, tatame, karatê, karaokê e muitas outras foram incorporadas ao vocabulário brasileiro, mesmo que muitos nem saibam que a origem delas seja japonesa.
 
Mais do que simplesmente adicionar novas palavras, os japoneses acrescentaram novos sabores na culinária brasileira, o que fez com que palavras como caqui, cabochá e tofu entrassem definitivamente nos dicionários, cardápios e cadernos de receita por aqui. 
 
Isso porque foram eles, os imigrantes, que trouxeram para o Brasil o caqui doce, a abóbora do tipo cabochá (aquela que usamos para fazer doces) e a maçã Fuji. 
 
A mexerica poncã é quase uma fruta “nikkei”: é o resultado do enxerto de um tipo de tangerina japonesa em um limoeiro do Brasil."
 
Além destas, o pepino do tipo Aodai e o rabanete foram outros alimentos que aprendemos a comer com o pessoal do Japão. Eles começaram a vender os legumes, como rabanetes e pepinos, que plantavam em seus quintais para consumo próprio.
 
O broto de feijão, muito utilizado no Brasil em saladas, também é de origem nipônica, conhecido como “moyashi”.
 
Uma curiosidade que muitos nem imaginam é que a plantação da soja no Brasil foi disseminada pelos imigrantes japoneses. Antes da chegada deles, ela era plantada em pequena escala na Bahia. Hoje é um dos grandes trunfos do agronegócio brasileiro, graças aos japoneses.
 
Na praia dos temperos e iguarias, os japoneses nos ensinaram a gostar de pimenta-do-reino (trazida por um chefe de embarcação que aportou aqui em 1933.

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