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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cidades

Prestes a ser criada, associação sugere vigilantes em creches

Atualmente as principais lutas dos vigilantes envolvem aposentadoria e o trabalho em creches e escolas

02 fevereiro 2025 - 15h00Por Yasmin Torres - de Suzano
Prestes a ser criada, a Associação dos Vigilantes do Alto Tietê sugeriu esta semana a colocação de vigilantes em creches da cidade. 
 
A entidade tem um coletivo de 30 trabalhadores. A sede será em Suzano. Tem como principal luta a aposentadoria especial dos vigilantes. 
 
Como ação concreta eles estão realizando uma petição pública para levar a questão ao conhecimento das autoridades federais.
 
Um dos projetos em mente para esse coletivo durante o ano de 2025 é colocar vigilantes nas escolas e creches do município. 
 
O idealizador Edson Reis, conhecido como Edinho Guerreiro de Fé, planeja incentivar essa ideia juntamente a população. “Penso em construir esse projeto em parceria com a Secretaria de Educação, a Secretaria de Segurança da cidade e com a população, principalmente os pais e os educadores”, disse.
 
Edinho atua há 26 anos como vigilante e destaca diversos momentos em que se sentiu orgulhoso pela profissão que exerce. 
 
Ele e outros profissionais “serviram na linha de frente da greve do ano de 2008 na cidade de São Paulo”. Na ocasião, os vigilantes fizeram paralisação durante três dias e conseguiram ganhos importantes, inclusive o vale alimentação da categoria.
 
Além disso, outra ação pensada por Edinho e o coletivo dos vigilantes do Alto Tietê foi o Dia do Vigilante, todo 20 de junho. “Desde que eu entrei na profissão sempre procurei lutar pelos meus direitos trabalhistas e da categoria” afirmou Edinho.
 
No entanto, uma das maiores dificuldades da luta dos vigilantes é o tempo de serviço, comenta Edinho. “Nossa escala de serviço é de 12 horas. Essa implementação fez o piso da categoria salarial cair muito, segundo ele. Por causa disso 80% dos vigilantes trabalham em duas empresas, o que dificulta organizar e reunir os trabalhadores”.
 
O conjunto possui atualmente 30 trabalhadores que residem na região do Alto Tietê, neste primeiro momento estão reunindo cada vez mais trabalhadores para conscientizar os demais vigilantes.

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