As cidades do Alto Tietê estudam a implantação de novas ciclovias. De acordo com um levantamento realizado pelo DS, dos dez municípios da região, seis tem projetos para viabilizar novas rotas para os ciclistas.
Na cidade de Suzano, a Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana informou que foram identificadas a necessidade de novas ciclofaixas no Plano de Mobilidade Urbana do município, elaborado entre 2018 e 2019. Atualmente, uma nova faixa está sendo implantada no bairro Cidade Miguel Badra, na avenida Edmilson Rodrigues Marcelino e rua Jesusa Sanches Pricevicius, com 3 km de extensão.
Suzano também conta com uma ciclovia urbana no canteiro central da avenida Vereador João Batista Fitipaldi, com a extensão de 1,7 km, que liga a região norte a estação Suzano da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e ao Terminal Vereador Diniz José dos Santos Faria, o Terminal Norte.
Em Mogi das Cruzes, a Prefeitura informou que 21 km de faixa exclusiva já estão disponíveis para os ciclistas, e que esse número vai aumentar com mais 30 km de ciclovias com o Projeto + Mogi Ecotietê, um conjunto de investimentos nas áreas de mobilidade, saneamento e preservação ambiental em toda a região leste do município, que abrange o distrito de Cezar de Souza.
Itaquaquecetuba não possui ciclovias, entretanto a Secretaria de Transportes desenvolveu projetos para implantar 7 km na Rua Primeiro de Maio até Estrada Governador Mario Covas Jr. e 4 km na Estrada do Bonsucesso. Em Ferraz, um projeto está sendo estudado pela pasta responsável, mesmo posicionamento da Prefeitura de Santa Isabel. Não há ciclovias nesses dois municípios.
Já em Poá, estudos estão sendo realizados para implantação de novas ciclovias. O município conta com o equipamento nas avenidas Prefeito Jorge Francisco Correa Allen, Antônio Massa, Edir Mendonça Felippe e Vicente Leporace. O DS entrou em contato com as demais prefeituras da região, entretanto até o fechamento desta reportagem não obtivemos resposta.
Para Jair Pedrosa, coordenador do coletivo de ciclistas "BiciMogi", o apoio à utilização de bicicletas por parte do poder público é essencial. Pedrosa explica que é necessário reforçar e incentivar a população a novos meios de se locomover.
"Se as prefeituras fizessem campanhas mostrando a necessidade de utilizar esse modal seria muito positivo. Uma bicicleta na rua é um carro a menos. Ajuda o meio ambiente, melhora o fluxo na cidade. Assim teríamos uma maior mobilidade urbana. É preciso cultivar a mobilidade ativa, seja a pé ou de bicicleta", conclui.