Uma parte das prefeituras das cidades da região utiliza sirenes como sistema de alerta para as enchentes.
Na semana passada, a Defesa Civil estadual garantiu que emite alertas, via SMS, sobre áreas de riscos de deslizamento e enchentes nas cidades do Alto Tietê. As mensagens são encaminhadas para os aparelhos celulares dos moradores cadastrados. Para receber as mensagens, é necessário se cadastrar enviando o Código de Endereçamento Postal (CEP) por SMS para 40199.
Em razão das fortes chuvas que atingiram Suzano na última sexta-feira (10), a Prefeitura anunciou estado de alerta para 12 bairros. A situação foi necessária após a cidade registrar, em seu índice pluviométrico, o acúmulo de aproximadamente 100 milímetros em menos de uma hora.
As fortes chuvas que caíram na região também deixaram rastro de alagamentos em Mogi das Cruzes, nas proximidades da estação de Jundiapeba da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em Ferraz de Vasconcelos a água invadiu as ruas da região central e parte da estação da CPTM, assim como em Poá.
Como forma de evitar novamente prejuízo para as cidades. Suzano dispõe de aparelhos para medição de pluviometria e do serviço de monitoramento da Defesa Civil, que ocorre diuturnamente, principalmente em relação às 45 áreas de risco existentes na cidade. O setor pode ser acionado pelo telefone (11) 4748-5394.
A cidade infelizmente ainda não conta com equipamentos de alerta sonoro.
Mogi conta com duas sirenes, localizadas na Praça da Bandeira (conhecida como Praça da Bíblia) e na Praça Francisca de Campos Mello Freire (conhecida como Praça dos Enfartados). Os equipamentos alertam moradores, motoristas e comerciantes sobre a possibilidade de extravasamento do córrego Rio Negro e do córrego Lavapés, respectivamente.
O acionamento é realizado pela Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp), com base no monitoramento que é realizado 24 horas pelas câmeras da Ciemp e também nos locais, pela Defesa Civil.
A Defesa Civil informa ainda que há projeto de novas instalações a serem implantadas após estudo do Plano Municipal de Redução de Risco, que deverá ser feito pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisas (IPT). Este estudo, que está em fase de contratação, irá mapear o município e atualizar as áreas de risco existentes, indicando as medidas que deverão ser adotadas em cada uma delas.
WhatsApp, placas e faixas são utilizados para informar
As demais cidades da região, além de informar a população, realizam monitoramento contínuo de áreas.
Itaquaquecetuba, por exemplo, através da Defesa Civil, faz monitoramento in loco. Após a vistoria técnica, quando há necessidade, é feita a interdição do local de maneira parcial ou total, de maneira a garantir a segurança da população.
Além disso, a população é orientada ao longo do ano sobre quais procedimentos devem seguir em casos de enchentes e alagamentos. Este contato é feito pessoalmente, por telefone (199), por WhatsApp, e pelos canais oficiais da prefeitura.
A cidade também conta com os Núcleos de Proteção e Defesa Civil (Nupdec’s), que é formado por cidadãos de cada comunidade que, através do trabalho voluntário, contribuem nas ações preventivas em áreas de risco.
Em Ferraz foram instaladas placas e faixas em áreas de risco da cidade para alertar a população sobre os perigos em casos de chuvas excessivas. A cidade dispõe de um aplicativo de mensagem instantânea, junto com outros órgãos como o Corpo de Bombeiros e Samu, para ter uma comunicação direta junto com as lideranças de bairros. A cidade também não conta com sirenes instaladas.
Poá monitora diariamente, por meio da Central de Monitoramento do município (câmeras) os córregos, rios e áreas de riscos e de alagamento. A equipe permanece em sobreaviso 24 horas por dia.
Santa Isabel quando recebe previsões e alertas da Controladoria Geral do Estado emite alertas por SMS para os moradores cadastrados por meio da Defesa Civil da cidade.Os alertas também são publicados nas redes sociais da cidade.
Guararema ao longo do ano, realiza trabalhos prévios para minimizar os impactos causados pela chuva, como limpeza de rios, córregos, poda de árvores, dentre outras ações. Não é costumeiro a Administração Municipal realizar ações específicas como Operação Verão ou um Núcleo de Apoio a Moradores ou sistemas de alerta, mas todos os setores responsáveis pelo assunto atuam ao longo do ano e estão a postos em caso de necessidade.
A cidade vem registrando chuvas pontuais, mas sem ocorrências ou transtornos como quedas de árvores, deslizamentos de terra ou pontos de alagamentos. Também não há registro de pessoas desabrigadas ou desalojadas em razão das chuvas na cidade.