domingo 20 de outubro de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 19/10/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Cidades

Saúde mobiliza equipes para reforçar ações de combate à sífilis

Cerca de 120 profissionais de diferentes setores da pasta receberam capacitação sobre diagnóstico, manejo, tratamento e acompanhamento

18 outubro 2024 - 21h00Por Da Reportagem Local

Para reforçar as ações alusivas ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrada neste sábado (19/10), a Secretaria Municipal de Saúde promoveu na última quinta-feira (17/10) uma formação para equipes dos diferentes setores da pasta no anfiteatro Orlando Digenova, visando à atualização das informações sobre os aspectos relacionadas à doença. A atividade contou com a participação do secretário Diego Ferreira e reuniu aproximadamente 120 profissionais, que se dividiram em duas turmas, nos períodos da manhã e da tarde.

A equipe responsável pelas orientações foi formada pelo médico infectologista do Serviço de Atendimento Especial/Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), Samir Abdul Fattah; pela coordenadora do Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV e Hepatites Virais, Micheli Aparecida de Paula Santos Rosa; pela diretora da Vigilância em Saúde, Maria Cristina Perin; e pela enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Bruna Tiemi Otaviano Costa. Também participaram do encontro a coordenadora da Rede Cegonha, Alcione Sena; a coordenadora de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde, Juliana Carneiro; e o coordenador da Vigilância Epidemiológica, José Landim.

A programação de atividades associadas ao tema incluiu uma apresentação de dados epidemiológicos do município, que contribuiu para a qualificação de médicos e enfermeiros da rede acerca do diagnóstico, manejo, tratamento e acompanhamento dos casos de sífilis, considerando aqueles registrados nas gestantes e também os relacionados à sífilis adquirida (transmitida por relações sexuais desprotegidas). A formação reforçou junto às equipes a importância do tratamento adequado à gestante, para evitar casos de sífilis congênita (transmitida pela mãe durante a gestação), considerando que a transmissão vertical é evitável.

A troca de experiências fez parte do processo de construção do plano de ação de enfrentamento à enfermidade, que contempla a notificação compulsória, o preenchimento das fichas de investigação e a discussão de casos. Por essa diretriz, as equipes vão atuar para reduzir a transmissão vertical da enfermidade para atingir a meta do Ministério da Saúde de eliminação congênita até 2030. Outras iniciativas tratadas no encontro incluem a testagem trimestral da gestante e no momento do parto, o monitoramento e busca ativa de todas as gestantes com sífilis e a investigação de 100% dos casos de sífilis congênita pelo comitê de investigação de transmissão vertical.

Ferreira enalteceu a mobilização das equipes para o aprimoramento do trabalho. “Lidamos com todos os aspectos relacionados a doença e, por isso, temos que envolver diferentes setores da pasta. As etapas que incluem o diagnóstico, o manejo, o tratamento e o acompanhamento dos casos depende da integração de toda a nossa rede municipal. Estamos empenhados na melhoria contínua desse serviço para seguirmos zelando pela saúde de nossa população”, declarou o secretário.

Mais informações

O uso de preservativos nas relações sexuais, a realização do pré-natal adequado das gestantes e a testagem regular para sífilis, durante todo o ano, disponível não só no SAE/CTA, mas em todos os postos da rede de Atenção Básica, fazem parte das ações de combate à sífilis. Os endereços das unidades podem ser visualizados por meio do link bit.ly/EnderecosUBS. Já o SAE/CTA fica localizado na rua Otávio Miguel da Silva, 323, no bairro Parque Suzano.

A sífilis possui sintomas que variam para cada estágio, mas tem como característica principal um ferimento indolor nas regiões da boca, genitália ou reto, evoluindo para uma irritação na pele. A última fase pode ocorrer anos depois, com danos ao cérebro, olhos, coração e nervos.