A notícia da reabertura do Parque Max Feffer, anunciada pelo prefeito Rodrigo Ashiuchi (PL), foi bem recebida pelos suzanenses que costumam frequentar o espaço. Para a população, o parque é o único ponto de lazer de Suzano.
O local voltará a receber o público a partir do dia 26 de setembro, de segunda a domingo. O horário de funcionamento será das 6 às 18 horas. O parque será fechado apenas nos dias de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) na Arena Suzano.
Demilson Peixoto, de 47 anos, aprovou a decisão. Para ele, o parque deveria estar funcionando nos moldes propostos pela Prefeitura. “Deveria abrir nos dias que não tem vacinação. Sempre seguindo as medidas de segurança”, disse.
Além disso, o local é a única opção para as crianças se divertirem. “Está na hora de abrir. Não tem para onde levar as crianças”, pontuou.
A jovem Amanda Cardoso, de 21 anos, segue a mesma linha de raciocínio. Para ela, o parque é o menor dos problemas, se comparado a outros pontos que voltaram a funcionar. “Estamos há mais de um ano em casa. É justo abrir. O parque é o mínimo se comparado com o tanto de lugar que está aberto”.
Ainda segundo Amanda, o local permite a prática de exercícios físicos de maneira segura. Além disso, o exercício ajuda a evitar o contágio. “A prática do exercício físico ajuda a diminuir o contágio. É uma decisão justa reabri-lo”, complementou.
O avanço da vacinação também é motivo para reabrir o parque. É o que pensa Joel Gomes da Silva, de 57 anos. No entanto, ele pede cautela. “A maioria da população se vacinou. Está na hora de reabrir. Mas tem que ter cautela. A população precisa ter consciência”, opinou.
A comerciante Michelle Souza também é a favor da reabertura. Ela costuma frequentar o espaço com seu filho. Para ela, o local é mais seguro. “Aqui ele anda de bicicleta mais tranquilo. Na rua é perigoso. Com o parque fechado ele tem ficado mais na rua”, relata.
Para ela, Suzano carece de mais opções de lazer. “Quase não tem opção de lazer aqui. O parque é o único”.
Quem também vibra com a reabertura é o comerciante Valdeci Santana, de 59 anos. Segundo ele, o movimento em seu estabelecimento cresce em até 50%. Ele cita que as pessoas necessitam de lazer.