Suzano e Ferraz de Vasconcelos tiveram custo de R$ 1.038.711,40 com o impacto das mudanças na rotina escolar, após a última fase emergencial do Plano São Paulo. Isso é o que aponta uma fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). De acordo com o levantamento, as cidades suspenderam as aulas presenciais e oferecem aulas por meio de plataforma online, por canal de TV e por material impresso. A paralisação das aulas presenciais nas escolas municipais atingiu as dez cidades do Alto Tietê em abril. No entanto, o levantamento do TCE-SP aponta apenas Suzano e Ferraz de Vasconcelos na lista de gastos com as mudanças da rotina escolar. A cidade suzanense foi que mais investiu, com R$ 599.916,40. Já Ferraz gastou R$ 438.795.
Além dos dois municípios, Mogi das Cruzes também oferece aulas por canal de TV. No entanto, nas outras sete cidades da região, as aulas municipais estão de forma on-line e por material impresso. O resultado da fiscalização do TCE-SP também traz a situação de distribuição de merenda escolar. Os dados apontam que cinco cidades estão distribuindo merendas para alunos carentes. São elas: Arujá, Ferraz, Guararema, Mogi e Santa Isabel. Por outro lado, os outros cinco municípios não elaboraram o Plano de Contingência Orçamentária, que mostra a ação no município.
As informações têm data-base de 30 de abril e estão disponíveis no ‘Painel de Gestão de Enfrentamento da COVID-19’ da Corte paulista pelo link https://bit.ly/3duVcfL.
Estado
Em decorrência do avanço dos casos de contaminação pela Covid-19, a partir de março de 2021, no Estado de São Paulo, a paralisação das atividades presenciais na rede municipal de ensino atingiu 607 municípios no mês de abril, o que representa 94,25% do total, com exceção da Capital. Das 644 Prefeituras fiscalizadas pelo TCESP, 529 (82,14%) decidiram interromper totalmente as aulas in loco e 78 (12,11%) optaram pela paralisação parcial. Em apenas 37 (5,75%) municípios não houve suspensão como tentativa de conter a pandemia.