Suzano recebeu do Ministério da Saúde, durante premiação realizada em Brasília, nesta sexta-feira (29/11), o selo prata de boas práticas desenvolvidas para o combate à transmissão vertical (da mãe para o bebê) de HIV e hepatite B. A cidade foi a única do Alto Tietê a receber essa certificação dupla, a partir do trabalho implementado pelo Programa Municipal de IST/HIV e Hepatites Virais. Ao todo, 61 municípios foram representados na cerimônia, ocorrida no Teatro do Hotel Royal Tulip, situado no plano piloto, na Asa Norte, da capital federal.
O reconhecimento é inédito para o município, até porque foi a primeira vez que houve a candidatura local para este processo de certificação. No caso da premiação relacionada à hepatite B, Suzano foi uma das primeiras cidades brasileiras a serem contempladas, já que a certificação foi incorporada neste ano pelo governo federal. O secretário municipal de Saúde, Diego Ferreira; a coordenadora do Programa Municipal de IST/HIV e Hepatites Virais, Micheli Aparecida de Paula Santos Rosa; e a coordenadora da Rede Cegonha, Alcione Sena, representaram a prefeitura no evento. Para se candidatar à premiação, o setor especializado de Suzano preparou, no primeiro semestre, um relatório sobre as atividades realizadas na cidade, que incluíram a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a testagem rápida no pré-natal para HIV e hepatite B, e o acompanhamento das gestantes que vivem com HIV e crianças expostas ao vírus, bem como o atendimento das gestantes, puérperas e crianças na rede de saúde do município.
O material foi analisado pela Comissão Estadual de Validação e pela Comissão Nacional de Validação, que consideraram a cidade apta a ser candidata para receber a visita técnica do Ministério da Saúde, tendo em vista a validação do processo de certificação. Essa ação ocorreu em junho passado, quando estiveram na cidade representantes de quatro frentes de atuação desse trabalho: eixo de Vigilância, eixo de Diagnóstico e Qualidade, eixo de Direitos Humanos e eixo de Programas e Serviços.
O relatório elaborado por esses profissionais atestaram que o município apresentou, no trabalho realizado em 2021 e 2022, uma taxa superior a 90% para o seguintes requisitos: cobertura mínima de quatro consultas de pré-natal, cobertura de gestantes com pelo menos um teste para HIV no pré-natal, cobertura de gestantes infectadas com HIV em uso de terapia antirretroviral, cobertura de gestantes com pelo menos um teste para hepatite B no pré-natal e cobertura de vacina de hepatite B em crianças até 30 dias após o nascimento.