Suzano é uma das cidades com maior número de rotatórias no Alto Tietê, com um total de seis. Arujá lidera com dez, e em terceiro lugar vem Itaquaquecetuba com cinco. Mogi das Cruzes ocupa a quarta posição, com três, segundo a prefeitura.
As demais cidades informaram que não contam com rotatórias ou não forneceram dados para o levantamento do DS. Os dados disponíveis são de Suzano, Arujá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos.
A rotatória é uma interseção onde o tráfego flui em sentido circular ao redor de um centro. Em vez de semáforos ou sinais de "pare", os veículos entram e se movem no sentido anti-horário até saírem no ponto desejado.
Essas interseções garantem um fluxo contínuo, mantendo o trânsito fluindo sem paradas prolongadas e sendo, muitas vezes, mais eficazes que cruzamentos com semáforos em áreas de tráfego moderado.
Suzano conta com seis rotatórias em sua malha viária: no entroncamento da rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) com a Marginal do Una (Vila Sol Nascente); na rua Sete de Setembro (Cidade Cruzeiro do Sul); entre a estrada Portão do Honda e avenida Francisco Marengo (Jardim Revista); na avenida Miguel Badra (Miguel Badra Baixo); entre a avenida Francisco Marengo, estrada do Pinheirinho e rua Guilherme Garijo (Jardim Santa Inês); e no encontro das estradas Santa Mônica e dos Fernandes com a rua Regina Cabalau Mendonça (Parque Santa Rosa).
A Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana de Suzano realiza monitoramento constante do trânsito e analisa a necessidade de novas rotatórias, semáforos e outras intervenções. No momento, não há previsão de construção de novas rotatórias.
Arujá possui ao menos dez rotatórias que recebem um grande fluxo de veículos, especialmente nos horários de pico. Um recente estudo de mobilidade urbana, que contou com a participação da população, gerou um projeto de melhorias que será em breve implantado.
Em Itaquaquecetuba, as cinco rotatórias são posicionadas nos principais acessos. A Secretaria de Mobilidade Urbana defende o uso de semáforos coordenados, alargamento de vias e novos acessos para vias de alto tráfego, onde rotatórias podem gerar congestionamentos.
Segundo a prefeitura de Mogi das Cruzes, as principais rotatórias estão no sistema viário do Mercado do Produtor, sistema viário encontro da perimetral com a José Meloni e na Praça Kazuo Kimura, com movimentação de aproximadamente 90 mil veículos diariamente. Os dados repassados são referentes aos quatro anos da atual gestão.
A gestão valoriza a participação popular a a escuta ativa dos munícipes de todos os bairros. Os canais para pedidos são o aplicativo Colab (gratuito e disponível para download nas plataformas digitais) e o telefone 156.
Ferraz de Vasconcelos, devido às vias de curta extensão, não utiliza rotatórias. A distribuição do tráfego ocorre por diversos acessos, como: acesso Alameda Alpenor Vargas (Av. Brasil x Marginal Zilda Arns); acesso Marcelino Vieira (Av. Brasil x Marginal Zilda Arns) ;túnel Tanquinho - Pontilhão ( R. José Moreno x R. Caetano Rúbio); viaduto Ayrton Senna - ( Av. Brasil x Santos Dumont) e viaduto João B. Camilo Neto ( Av. Gov. Jânio Quadros x R. Pascoal Lobosco).
O município mantém canais de comunicação para sugestões, incluindo o telefone e o aplicativo Colab, facilitando a interação com os cidadãos.