segunda 03 de março de 2025Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 02/03/2025
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
PI 694 Câmara de Suzano
Coluna

A igreja de São Sebastião cartão postal da cidade de Suzano

17 janeiro 2025 - 05h00

A Igreja São Sebastião, na Praça João Pessoa, é o cartão postal de Suzano constituindo-se como um rico patrimônio do povo suzanense. 
A Matriz de São Sebastião, primeiro templo da cidade, destaca-se na praça com tamanha graça e beleza que a sua fachada parece ser do tamanho do céu. Apesar da proximidade com o meio urbano que possui uma centena de prédios na área central, a Matriz nunca perdeu a sua soberania arquitetônica. Construída para ser um lar caloroso e acolhedor, a igreja fica toda luminosa quando recebe seus filhos para as celebrações. Por ela, passaram inúmeros fiéis e muitos Padres que aqui vieram para iluminar-se e iluminar a cidade com a luz de Cristo. Padres americanos, holandesas, irlandeses, brasileiros, italianos, portugueses que aprenderam a língua do povo e uniram-se ao clamor e ao sofrimento daquelas pessoas que encontrando vários problemas, os procuravam. Hoje, na praça, há corredores e caminhos que parecem aproximar-se à Matriz de São Sebastião de maneira convergente e centrípeta, tornando-a sólido ponto de referência para os suzanenses. Por sua vez, da igreja sai de forma centrífuga e se expande em todas as direções um fluxo contínuo de amor, de luz, de solidariedade e de interesse em relação aos problemas da cidade e dos suzanenses. A Igreja abraça afetuosamente todos os dias os moradores e centenas de visitantes, oferecendo alívio, descanso, repouso, força e inspiração, na presença do Senhor Jesus e do Santo padroeiro São Sebastião, cuja festa é celebrada no dia 20 de janeiro. A intercessão do padroeiro da cidade de Suzano possa oferecer aos suzanenses uma espiritualidade que eleve o ser humano do mero bem-estar, do vazio existencial, que o joga na solidão e no barulho enfadonho. Dentro da igreja, nas horas em que não acontecem as celebrações, quem entra, se alimenta com a linguagem fecunda do silêncio. Um silêncio carregado não somente de múltiplas sensações, mas também grávido de sinais e inspirações que brotam do indizível mistério da presença de Deus. A igreja não é qualquer lugar comum, é sim, o lugar da vida cotidiana do cristão, que o faz sentir privilegiado pelos momentos de luz que ele vive, deixando-o num estado de espírito mais harmonioso consigo mesmo, com Deus e com os seus semelhantes. A luz divina remete às fontes originárias de uma humanidade sem pecado, sem desigualdade, sem injustiça e sem opressão. Antes desse tempo houve um tempo em que o maligno condenou a humanidade a viver num estado qualquer: de miséria, de solidão, e de dívida diante de Deus por tanto erros cometidos. Aconteceu, porém, algo de completamente inédito e de inesperado. Num excesso de amor, Deus decidiu de ficar sempre ao lado de seus filhos, confiando-os também à proteção dos Santos e de modo especial, confiando os católicos de Suzano à proteção de São Sebastião.