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Jornal Diário de Suzano - 24/11/2024
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Coluna

As bênçãos divinas em tempos de coronavírus

21 maio 2020 - 23h59
As bênçãos divinas são uma grande dádiva para o povo e a nação Brasileira.
O ser humano é carne, mas é divino na alma e expressa com nobres sentimentos o seu amor filial à Igreja e a Deus. Com a simplicidade de uma criança ele pede, suplica, clama a bênção divina em sua vida, no lar, na família, no trabalho, na doença e no confinamento.
A bênção não é um enfeite, mas é uma graça divina que permite viver e trabalhar sob a proteção de Deus. É escudo contra os ataques do mal, do Covid 19, é balsamo no tempo da dor. Onde o gemido se faz mais dilacerante, onde a labuta é tanta, sempre, com as mãos erguidas o povo pede as bênçãos divinas. Melhor ainda se forem os pais a invocar a bênção de Deus para que o Senhor levante o espírito, liberte a mente e traga novas forças.
É belo ver os filhos pedir a bênção aos pais!
São crianças, adolescentes, jovens, adultos, noivos, casais que ainda hoje, em plena modernidade e emancipação, pedem a bênção ao se despedir dos pais ou antes de se retirar à noite no próprio quarto.
Deus no seu grande e imenso amor quer nos manter vivamente felizes e as suas bênçãos são requisitadas como a água da fonte que alivia o corpo num dia de grande calor. Deus te abençoe! Duas palavrinhas, belas, puras e luminosas. Tristes vivem as pessoas que se privam da bênção divina, que pode ser recebida na rua, na estrada, na Igreja ou no lar.
Benditas sejam as pessoas abençoadas, as coisas, os objetos religiosos, ornamentais ou necessários para o serviço: imagens, terços, correntinhas, escapulários, carteiras, chaves de casa ou do carro, remédios ou roupinhas de recém-nascidos.
Aos que amam o Senhor, Ele oferece sua bênção, como recurso que sustenta a vida em suas diversas situações. Não devemos nos envergonhar de estar diante da bênção divina ou dobrar-se para recebê-la com maior devoção.
Ao levantar-se, pisando por mais um dia os pés no chão, suavemente deixemo-nos tocar pela bênção divina.
É impressionante a ênfase que a Bíblia dá à Bênção do Senhor. Para Raquel esposa de Isaac e mãe de Jacó e Esaú, grandes bens brotariam na vida dos filhos, conforme a bênção que o pai invocaria sobre os filhos. Ao primogênito iria a plenitude dos bens, a posse da terra e uma vida longa.
A mãe, por esta plenitude enganou o marido cego apresentando Jacó como primogênito que se tornou pai de 12 filhos e do povo de Israel. A ele o Senhor deu a Terra Prometida.
A bênção não age automaticamente, mas por meio do exercício de inclinar-se para o Espírito, apegar-se ao Senhor e não apenas a si mesmo, abrir mão de tudo que leva à libertinagem e se deixar encher pelas graças e pelas bênçãos.
É preciso acordar para a importância da bênção, seja quando pedida diretamente ao Senhor, seja quando sai da boca dos pais, das pessoas ou do Padre: “Deus te abençoe!”.
Abramos o coração, para receber durante este período difícil, abundantes graças e bênçãos divinas. Nos dias de hoje, precisamos enfrentar muitas batalhas por vivermos numa sociedade hedonista e individualista. A graça da bênção nos ilumine e nos leve a uma doação verdadeira e autêntica para atingir o ideal das metas familiares, profissionais, políticas e sociais.