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Jornal Diário de Suzano - 15/09/2024
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Coluna

Festa Junina sem bebidas alcoólicas e menos mortes nas estradas

07 junho 2024 - 05h00

Os animadores e responsáveis das Festas Juninas, e Santo Antônio, São João e São Pedro estão animando e movimentando seus festejos sem as bebidas alcoólicas para menores e usando todos os procedimentos legais para vendê-las aos adultos.
De olho aberto, a sociedade está se unindo para reduzir os danos que o álcool produz nos adolescentes. Não se trata, porém, de proibir apenas o uso de álcool, é necessário convencer e conscientizar a moçada que se quiser uma vida boa, livre e saudável não devem se deixar corromper pelo desejo descontrolado e febril que roda nas noites agitadas passadas fora de casa.
Ao consumir álcool, drogas e cigarros, corre-se o risco de deixar morrer escravizada, essa nova geração.
Quando a ingestão das bebidas alcoólicas é prolongada e descontrolada pode causar várias afecções graves para o organismo e sobretudo mais mortes nas estradas.
O sistema de controlar quem compram bebidas alcoólicas não dá em nada se não houver vigilância e fiscalização na área onde acontece a farra junina ou o baile noturno.
Se o menor for pego em flagrante e surpreendido bebendo cerveja, vinho quente, cachaça, quentão, não saberá como justificar-se, a não ser denunciando o companheiro mais velho que lhe deu a bebida.
Em alguns locais, deixam os adolescentes experimentarem vinho quente de suco de uva ou cerveja sem álcool, porém, no futuro, a passagem do suco de uva ou da cerveja sem álcool ao vinho e a cerveja com álcool, torna-se quase um direito dos minis consumidores. Tantos adolescentes vivem em situação de risco. A vida não pode ser descartada por ninguém. Quem bebe, fuma ou se droga pode disfarçar por algum tempo, mas quase sempre vem à tona a verdade e os estragos provocados no organismo, por mais que esconda, acaba revelando sua dependência.
O grande público pode não saber, mas quem vive ao lado sabe.
O certo seria perguntar, por que usar bebidas alcoólicas? Talvez a resposta não seja, como não é, muito fácil, mas é nessa interrogação que reside a resposta para salvar muitas vidas.
E todos os que insistem em dizer que fumam, se drogam, porque outros foram a causa da dependência, não estão dizendo toda a verdade. Os outros podem ser até culpados, mas apenas em parte. A grande culpa está sempre em cada um.
Nem mil consumidores viciados poderão atingir quem não quer se tornar dependente do fumo, do álcool e de outras drogas.
Há pessoas maldosas que procuram e conseguem, muitas vezes, destruir a vida de adolescentes, jovens e casais, inserindo-os nas drogas. Resista. Teime. Seja feliz, não se entregue às drogas.