O Ano Novo iniciará com uma explosão de alegria, de fogos, de abraços e saudações.
Haverá também momentos de oração, súplicas, pedidos, de culto e de celebrações religiosas. Nas praias e nas cidades, nos clubes e nas casas, todos aguardam a virada do ano. Será assim que na noite de 31 de dezembro passará o 2024 e nascerá o 2025.
Nos municípios, os candidatos eleitos assumirão os cargos no Executivo e no Legislativo, participando da solene cerimônia de posse nos respectivos cargos e cumprindo os novos mandatos. As redes televisivas transmitirão os discursos altamente pragmáticos, pronunciados pelos novos prefeitos.
Em Suzano ouviremos o discurso do eleito prefeito Sr. Pedro Ishi que falará dos seus futuros projetos, dando continuidade à administração do Sr. Rodrigo Ashiuchi, projetos a serem realizados durante os quatro anos. Entre aplausos, prefeito e vereadores tomarão posse. A Rodrigo Ashiuchi a cidade de Suzano pede que conduza uma boa gestão na Secretária do Meio Ambiente de São Paulo, com o prestígio que goza junto ao prefeito Ricardo Nunes.
Haverá na cerimônia um bom número de munícipes. Com toda a razão os cidadãos devem acompanhar a política.
Devem ser capazes de identificar e avaliar a postura e o desempenho político dos eleitos. É lamentável ver políticos que jogam para trás a bandeira pela qual lutaram durante a campanha, mostrando pouco interesse por programas de desenvolvimento social.
Há, porém, no embaraçado labirinto político, coisas que o cidadão comum não entende.
Eu mesmo não entendo como, terminada uma campanha onde a população tinha-se formado uma convicção sobre o posicionamento de seus candidatos, de repente, vê acontecer uma aliança que nunca se imaginava que pudesse acontecer.
Na eleição da mesa do Legislativo, haverá o processo de eleição para o novo Presidente da Câmara. Com certeza o diálogo entre os vereadores levará a uma composição da mesa bem representativa de todos os partidos. Já pressinto confrontos entre uma pequena representação da oposição, mas prefiro abraçar a causa e a bandeira da reconciliação. Que o amor pela cidade indique o rumo e a direção, sendo que a maior atenção não será dada ao reinado da direita ou da esquerda, mas ao direito do povo de continuar a viver em sintonia com as tradições sagradas, cívicas, culturais e vislumbrar novos sinais de vida, de justiça e de igualdade.
Resta-nos esperar por mudanças sempre mais profundas no caminho da democracia e da civilização. É necessária uma conversão interior, religiosa, política e social, que somente pode acontecer pela fé no Deus da Vida. A política, sem profetismo, sem aquele espírito de serviço, torna-se mera burocracia e tecnocracia em detrimento do bem comum.