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Jornal Diário de Suzano - 14/03/2025
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Coluna

Política e Educação nas mãos de pessoas certas

14 março 2025 - 05h00

O país certo é aquele que constrói a própria história sobre a cultura e a educação. Qualquer nacionalismo ou patriotismo que exalte mais outros aspectos, como por exemplo o futebol ou carnaval, acaba dissipando-se pela mediocridade de sua história, pelas duvidosas intenções de seus governantes e pelos interesses camuflados que só levam à corrupção. É no esforço dos administradores municipais, estaduais e nacionais que os cidadãos depositam os resquícios de esperança que ainda alimentam, ao ansiar por um país mais justo e digno de confiança.
O Brasil é um país abençoado pela sua natureza, com os seus recursos e a sua biodiversidade, na composição de terras férteis e receptivas, nas temperaturas amenas, nos ventos que espalham calor, no clima e nos verdes bosques e matas. No entanto, as mudanças climáticas que causam alagamentos e tufões deixam milhares de mortos e de vítimas. Ao ajustar, porém, o zoom da lente para focar melhor a realidade e os detalhes, percebemos que o povo vive entre preconceitos, discriminações, racismo, violência, ignorância e analfabetismo. Que Brasil, é este? Em que país estamos?
Não basta olharmos a grandeza do Brasil e sua imensidão geográfica com os elementos que lhe dão cor, textura, cheiro e substância, mas precisamos olhar para os 200 milhões de brasileiros que aqui vivem e aos quais na maioria dos casos, o governo não oferece suficientes cultura e educação.
As estatísticas são alarmantes, mais da metade dos brasileiros não terminou o ensino médio ou ainda, de cada dez alunos que entram na escola, somente a metade de dez consegue chegar ao ensino superior e se formar. O Brasil seria um país certo se o objetivo ministerial, municipal e estadual consistisse em melhorar a missão dos professores, tão árdua e corajosa. Deles não falta dedicação, empenho e generosidade. Se o Brasil não colocar a educação como prioridade e não elevar o nível da intelectualidade e se não aplicar efetivamente os recursos nessa área, podemos dizer que estamos no rumo errado. Pela educação, que com certeza é o carro chefe de uma nação, começa a revolução e transformação da sociedade. É triste saber que milhares de jovens não sabem ler e escrever, e estão com poucas chances de se inserir num mercado altamente competitivo que exige profissionais experientes e competentes.
Há uma grande gama de leis e estatutos, que porém não garantem casa, saúde, comida, segurança e educação. Os sonhos, apenas enfeitam os dias e os caminhos das crianças, dos adolescentes e jovens que sofrem amargas decepções diante das barreiras que surgem quando decidem de entrar no mundo do trabalho.
È uma verdade, porém, que falta dedicação, esforço e sacrifício para aplicar-se no estudo das ciências. Sem uma atitude de grande compromisso com a escola e a universidade é difícil curtir uma carreira bem sucedida. 
Em Suzano, nunca faltaram professores com uma boa dose de profissionalismo e competência nesse campo tão complexo e nada fácil. Poderia citar tantos nomes de professores com uma dimensão cultural bem contextualizada no exercício do ensino. Educar é dom, vocação, ministério e disciplina. Os professore são chamados para esta missão e aplicar os conceitos principais da educação e da formação dos alunos, bem sabendo que o país é composto de uma elite cultural e intelectualmente assistida, misturada a uma população com um ensino e um preparo nada edificante. Aos governos cabe o compromisso político de levantar recursos, sabendo que no país pouco se investe na saúde e na educação.
O uso instrumental dos novos métodos didáticos, filosóficos e científicos nas escolas permitirá uma melhor e mais acurada compreensão dos conteúdos que enriquecem a existência e a vida do ser humano.