O Brasil vive um momento delicado e que exigirá muito da sociedade. Estamos a poucos dias da estréia na Copa do Mundo e, neste mês de junho, toda a população se voltará para a seleção brasileira, o que é correto, pois o futebol é uma paixão nacional. Mas não podemos nos esquecer do que acontece à nossa volta. Acabamos de sair de uma greve dos caminhoneiros que mudou a vida do País e estamos diante de um futuro incerto: afinal, quem sabe ao certo como estaremos nos ano que vem?
Vivemos uma recessão econômica que não dá sinais de melhora, graças à gigantesca incompetência do Governo Federal. Aliás, no domingo uma pesquisa do Instituto Datafolha mostrou que o presidente Michel Temer conseguiu bater um recorde de rejeição - 82%, o maior índice já registrado desde a redemocratização do País. Temer conseguiu superar ex-presidentes como José Sarney, que jogou o Brasil na hiperinflação, e até mesmo Fernando Collor, que acabou afastado do cargo graças ao processo de impeachment.
A economia não vai bem. O desemprego se mantém elevado e isso comprova apenas que a reforma trabalhista aprovada pelo Governo Temer foi um grande fracasso, pois não criou novos empregos. Pelo contrário, a mudança na legislação ajudou a enfraquecer as relações de trabalho. Os empresários podem até ter gostado num primeiro momento, pois contratar ficou mais barato, mas os economistas mais conscientes afirmam que, a longo prazo, isso também terá reflexos sofre a economia, pois haverá uma queda gradual na renda dos trabalhadores - o que reduzirá as vendas e desaquecerá ainda mais o mercado.
Não quero ser pessimista fazendo essas análises, mas elas são verdadeiras e espelham apenas a realidade que vivemos. Estamos agora em um momento de alegria, pois a seleção brasileira vai jogar a Copa do Mundo, na Rússia, e torço para que o resultado seja o melhor possível, no caso o título. Mas assim que acabar a Copa, vamos mergulhar diretamente no processo eleitoral - um momento importantíssimo que poderá encaminhar o Brasil para novos rumos.
Observando os países mais ricos do mundo e seus líderes, todos têm alguns pontos em comum. Querem uma indústria interna forte, mais empregos para seus trabalhadores e buscam ampliar mercados de exportação para seus produtos. Este cenário já aconteceu no Brasil algumas vezes e todos nós sabemos como um ciclo produtivo é benéfico para a sociedade.
É isso que queremos: um país com mais oportunidades de emprego, com mais educação, que ofereça oportunidades para os jovens e que tenha uma economia forte, competitiva e inovadora. Para 2018, este é o maior desafio para a sociedade brasileira, pois teremos a opção de escolher os novos governantes e esta chance não pode ser desperdiçada. Vamos todos construir um futuro melhor.