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Jornal Diário de Suzano - 16/03/2025
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Coluna

Longevidade

15 março 2025 - 05h00

Neste mês de março, sempre tão cheio de temas, se não surgir novidade, vou conversar com vocês, além da Longevidade, sobre a Mulher, sobre o Sedentarismo e sobre Atividade Física. Continuando gostaria de tratar aqui, mais adiante, também da Saúde Mental, coisa que tem impactado a todos nós brasileiros nesses últimos anos. Vamos devagar porque temos de refletir sobre cada uma dessas coisas a nossa volta.
Vamos lá, falar da longa vida hoje anda sendo algo bem atual. Temos ao nosso lado bastante gente com mais idade, os tais de “longevos”. Aqueles que conseguem durar mais tempo pelo seu caminho. E pensando bem, minha gente, essa coisa de duração da vida de uma pessoa, de um grupo, de uma espécie, persistindo como mais longa que o normal já não é coisa estranha, coisa rara. Essa forma de persistir na sua longevidade, seguir a uma vida, segundo alguns se faz por sua boa alimentação e prática de exercícios. Mas, conheço muitas pessoas, sem ambas essas práticas que avançam até mais. Enfim, nem tudo está claramente explicitado. Mas podemos acat ar, respeitar, uns tantos entendimentos, claro.
Segundo estudos do IBGE a previsão de vida longa dos brasileiros em 2025 é de uma média de 77 anos (menos que em 2022!). Nessa faixa tenho muitos amigos e conhecidos, que vivem bastante bem, em suas vidas normais. Mas como negar que conhecemos outro tanto de gente que já circulam pelos seus oitenta e tal anos. E, também, inegavelmente, temos conhecidos, parentes e amigos com mais de noventa anos de idade, circulando direitinho por aí.
Na semana passada, prevendo esse tema para tratar aqui, visitei gente boa e com longevidade. Fiquei triste de ver um com Alzhaimer e saber de outro com Parkinson. Ambos bem idosos, mesmo sem plena noção, seguem em frente. Uma amiga de muitos anos estava portando muletas, teve um problema grave nas pernas, mas saia todos os dias para caminhar na rua, quer dizer nas calçadas. E reclamava muito do grave estado das calçadas, coisa triste em todas as nossas cidades, sabemos bem.
Este ano, sei bem, completando os meus setenta e nove anos, não posso fingir não ter entendido os recados que recebi desses amigos longevos e de estudiosos. Temos de nos cuidar por toda a nossa vida. Mas de modo bem especial quando a idade passa a pesar seu tantinho mais. E temos de nos cuidarmos tanto quanto o aspecto físico quanto o aspecto mental. Um amigo desses que reencontrei não faz muito se emocionou ao me ver, ao nos encontrarmos. Pudemos relembrar belos e bons momentos de nossa vida, umas décadas atrás. E me dei conta de que muitos eu não via fazia longo tempo. Com a pandemia largamos tudo. Esses reencontros foram encantadores para eles e, com toda certeza, para mim igualmente. Solidão é negativa.
De fato, tenho consciência que devo retomar minhas atividades físicas. Abandonei meu agente de orientação em treinos e não voltei mais a minha hidroginástica. Só dar umas caminhadinhas pelo bairro ainda é muito pouco para nos manter mais sólidos. Verdade, por que não retomar igualmente meu abandonado Yoga, minhas largadas práticas de Meditação? As leituras sigo praticando, sei que são fundamentais. Mas precisamos mais, por que não voltar as minhas Palavras Cruzadas, que nos reforçam, sempre acabamos esquecendo umas tantas coisas. Vamos nos juntar a mais gente, ficaremos mais fortes, por mais tempo.