É verdade. Tem coisas que nos atingem. Estamos sujeitos a sermos atacados por muitos pontos, uns complicados outros simples. E podemos sofrer o que não precisamos e nem merecemos. Mas devemos, sempre que possível, nos prepararmos e enfrentarmos o padecimento desses ataques, que podem até nos abater, as vezes de modo muito forte, como a perda de uma amigo ou parente.
Devemos mesmo estar preparados? Enfim, é sempre positivo tentarmos, sendo claro que não é coisa fácil, é mesmo difícil, mas não é impossível. Será que nos deixamos andar com jeito infeliz? Será que nos deixamos dominar pelas posições depressivas? Será que por vezes deixamos que a ansiedade controle a nossa vida? E por que então deixamos que essas condições nos derrubem?
Estava esta semana pensando em tudo isso depois de conversar com amigos que padecem desses males. Sei que não é coisa tão estranha, muitos estão a mercê desses males verdadeiramente poderosos. Estatisticamente, essas visões negativas estão se ampliando enormemente pelo mundo, em especial em nosso País amado. Sabemos todos que não é coisa banal para se controlar, combater, acabar de vez. É batalha longa, lenta, mas que deve ser iniciada. Precisamos derrotar a negatividade.
Não é um combate apenas de idosos. Essa sensibilização atinge todas as faixas etárias. O que demonstra ser muito mais perigoso.
Como professor de escola secundária constatava isso o tempo inteiro. As crianças se deixam levar, muitas são dominadas por pensamentos negativos, tristes, infelizes. Não são orientadas para combaterem esses males que os deixam tão abatidos. E, ao contrário, os coleguinhas riem disso, como cansei de ver. Mas vi muitas reações de professores que os conduziam positivamente, em especial com o estímulo a práticas, especialmente esportivas, artísticas e semelhantes. Eles acabavam saindo daqueles domínios da tristeza.
Assisti muitos professores entrando em casos de depressão. Aí a coisa era bem mais complicada. Há uns vintes anos os sistemas escolares não reconheciam a existência da “depressão”. Vi professores que começavam a chorar logo antes de entrar na sala de aula. Mas vi o sistema se recusar a recebe-los, nem os ouviam. Hoje sabemos que é um dos maiores males a impedir o maior e melhor atendimento escolar. Como acabamos aprendendo, na paulada, que esse mal atinge milhões de pessoas, sendo que algumas nem sabem disso.
Se nos dermos conta de que algo anda errado no nosso caminho, profissional ou não, que afeta a nossa sensibilidade, devemos buscar orientação, buscar ajuda para enfrentar mais um mal. A cura não é de hoje para amanhã. O processo é longo, tenha consciência disso. Mas busque o enfrentamento do mal, sim! Você vai verificar que não está sozinho, tem muita gente com o mesmo padecimento. Mas não desista. E nem deixe que a tristeza controle a sua vida. E nem se sinta isolado. Ah, não se deixe largado ao sedentarismo. Esse é um dos piores caminhos, com facilidade pode nos derrubar no chão sem que visualizemos o que pode vir mesmo de modo positivo pela nossa frente. Tristezas existem e passam pela nossa vida, com certeza. Mas não se deixe dominar. Precisamos reagir. É o melhor. Levanta o astral!