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Jornal Diário de Suzano - 29/09/2024
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Coluna

Sob os cuidados do Senhor!

29 setembro 2024 - 05h00

Muitas vezes não temos respostas imediatas para as situações que vivemos. Isso aconteceu no passado com homens e mulheres de Deus. Também acontece conosco. Deus não perde o controle da história, seja da nossa história ou a do mundo. Todavia, não é fácil gritar por socorro e não ter a resposta imediata; não é fácil orar por muitos anos sem que a resposta que tanto ansiamos venha; não é fácil esperar pela "plenitude dos tempos" em nossa difícil realidade. Diante desse tipo de quadro, perguntamos - "Deus, por que que não me respondes?" Temos acompanhado aqui a história de Jó. Como vimos, ele passou por perdas sucessivas. Tudo caminhava bem. Mas de repente as coisas mudaram! Jó perdeu seus filhos, bens, e a sua saúde. Como se isso não bastasse, teve que enfrentar a revolta de sua mulher, e a incompreensão de seus amigos, em um momento da vida em que mais precisava de acolhimento e suporte. Por dezesseis vezes, perguntou a Deus - "Por quê?" E não teve resposta. Por inúmeras vezes expôs as suas queixas. E continuou sem resposta. Quando, finalmente, Deus falou com Jó ainda assim não respondeu os seus muitos questionamentos. Enquanto ele orava pelos seus amigos, mesmo padecendo tanta dor, mesmo sendo ele o maior necessitado, Deus mudou a história dele. Quando Deus fica em aparente silêncio, Ele continua sendo Deus presente, bom e fiel, que trabalha em nosso favor. 
Normalmente, não conseguimos enxergar propósito para o nosso sofrimento. Queremos que tudo passe rapidamente, que haja uma solução divina célere. Quando as adversidades vêm, pensamos que nunca sairemos dessa fase difícil. Muitas vezes nos entregamos aos problemas e ficamos inertes e desanimados. Os resultados da nossa vida não são determinados pelo que nos acontece, mas pela forma como reagimos a tudo o que nos acontece. Quando a vida se torna um desafio maior do que pensamos poder enfrentar, a nossa reação normalmente é negativa. Isso se aplica, especialmente, quando enfrentamos mudanças inesperadas. Chegamos, muitas vezes, ao desespero porque consideramos os problemas do ponto de vista estritamente humano. Reagimos como Davi que tinha um clamor nos lábios: - "Ó Senhor Deus, até quando esquecerás de mim? Será para sempre? Por quanto tempo esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei de suportar este sofrimento? Até quando o meu coração se encherá dia e noite de tristeza? Até quando os meus inimigos me vencerão? Ó Senhor, meu Deus, olha para mim e responde-me! Dá-me forças novamente para que eu não morra". (Salmo 13:1-3) Aqui, Davi sente-se ignorado e esquecido por Deus. São muitos os salmos em que o rei Davi manifesta essa angústia diante de um aparente silêncio de Deus, que não responde no tempo e no modo esperado pelo salmista. A nossa vida, entretanto, não deve ser pautada pelo que sentimos. É o que sabemos sobre Deus que deve falar mais alto!
É interessante como o próprio Davi se encoraja a manter viva a sua fé na intervenção divina. "Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o Senhor, Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro". Tirou-me de uma cova perigosa, de um poço de lama. Ele me pôs seguro em cima de uma rocha e firmou os meus passos". (Salmo 40:1-2) O nosso Deus sempre nos ouve. Ele ouviu Agar, que chorava no deserto, sem água, com o seu filho, sem saber o que fazer da vida. Ele ouviu José do Egito, que estava preso injustamente, fazendo uma reviravolta na vida dele. Ele ouviu o clamor do povo hebreu, que sofria no Egito com os trabalhos forçados aos quais era submetido. Ele ouviu Ezequias, quando recebeu uma sentença de morte, dando a ele mais quinze anos de vida. E tantos outros exemplos temos na Bíblia! Ainda que esteja demorando, na nossa concepção, só precisamos continuar crendo que no tempo certo Deus dará a resposta, segundo o Seu plano perfeito! Ele está cuidando de nós!