segunda 01 de julho de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 30/06/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
No Cineteatro

Cultura divulga programação de filmes com clássicos do cinema

Sessões vão exibir curtas-metragens de alunos das oficinas Kinoforum e obras consagradas, como 'Frankenstein'

03 junho 2024 - 20h00Por De Suzano

A Secretaria de Cultura de Suzano divulgou a programação dos filmes que serão exibidos em junho no Cineteatro Wilma Bentivegna (rua Paraná, 70 – Centro). Ao longo do mês, a pasta planejou exibições entre curtas e longas-metragens, sempre às quartas-feiras, às 14h30 e 19 horas. No período da tarde ocorre a mostra “Kinoforum de curtas metragens!”, com filmes de classificação livre, realizados nas oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual, que atendem jovens das regiões periféricas da cidade de São Paulo, ministradas por Christian Saghaard e Zita Carvalhosa, durante a tarde. 

De noite, o espaço será reservado para filmes que marcaram a história da sétima arte com a mostra “Clássicos do Cinema” e o primeiro a ser exibido já nesta quarta (05/06) é “Frankenstein”, de 1931, com o ator inglês Boris Karloff e direção do compatriota James Whale. O filme é baseado no livro mundialmente famoso da britânica Mary Shelley, de 1818, em que o jovem cientista Victor Frankenstein está obcecado em provar sua teoria de criação de vida a partir dos mortos e consegue trazer à luz um dos monstros mais famosos da literatura e do cinema. A classificação indicativa é de 12 anos.

Na quarta-feira seguinte (12/06), a mostra “Kinoforum de curtas metragens!” traz os filmes “Como se rouba a cena no cinema”, “Cabresto”, “Pronto pra recomeçar” e “As faces de Mateus”, produzidos pelos jovens de Cotia, cidade a oeste da Grande São Paulo. Já na mostra “Clássicos do Cinema”, o longa-metragem “Um Cão Andaluz”, de 1929, com uma história surrealista baseada em sonhos, é exibido com classificação indicativa de 16 anos. A obra conta com a direção, atuação e coprodução do roteiro do espanhol Luis Buñuel, que ainda teve a colaboração no texto e atuação do pintor Salvador Dalí.

No dia 19, os curtas “Lampejo”, “Lírio vermelho” e “Nuance” são dos alunos do SPCine, entidade localizada no centro de São Paulo. Na sessão noturna, que desta vez possui classificação indicativa para 12 anos, traz o documentário “Um homem com uma câmera”, de 1929, que mostra um dia bastante típico durante os anos 1920 em uma cidade da União Soviética vista aos olhos de um cinegrafista. A direção é de Dziga Vertov, sendo considerada uma obra de vanguarda do gênero.

A última quarta-feira do mês (26/06) apresenta curtas-metragens dos alunos do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Guarulhos, com “T.O.C”, “Caminhos esquecidos”, “Não partimos” e “Eu sou e serei o que eu quiser ser”.

E finalizando a programação, o clássico “O Encouraçado Potemkin”, de 1925, conta a história de uma rebelião no navio de guerra Potemkin, da Marinha Imperial Russa, em 1909, contra oficiais superiores em razão da utilização de carne estragada para alimentação dos marinheiros. O longa, indicado para pessoas com 12 anos ou mais, tem Serguei Eisenstein na direção e é considerado um dos melhores filmes do mundo pela Feira Mundial de Bruxelas, em 1958, e pelo British Film Institute, servindo de inspiração para outras obras cinematográficas, entre elas “Os Intocáveis”, de 1987, dirigido por Brian de Palma.

Para o secretário Municipal de Cultura, José Luiz Spitti, a programação diversificada do Cineteatro é uma excelente oportunidade para democratizar o acesso ao cinema e promover a formação cultural na cidade, porém, esta edição tem um atrativo a mais por exibir filmes produzidos por jovens da periferia da capital e por trazer clássicos que contribuíram para a construção do cinema mundial. "Nossa intenção é oferecer ao público um mix de produções que revelam novos talentos e obras consagradas que marcaram a história da sétima arte e ajudaram a construir este meio de entretenimento como conhecemos hoje. As sessões são uma oportunidade única para que todos possam apreciar e refletir sobre diferentes estilos e narrativas cinematográficas", afirmou Spitti.