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Economia

Relator do Orçamento de 2016 diz que rombo nas contas é de R$ 130 bi

29 agosto 2015 - 21h08

O relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o rombo na peça orçamentária gira em torno de R$ 130 bilhões em relação à estimativa feita em abril, quando do envio ao Congresso do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ricardo Barros disse estar previsto, para o ano que vem, um aumento de despesas obrigatórias de aproximadamente R$ 80 bilhões com gastos, entre outros, da Previdência Social e folha de pagamento dos servidores públicos ao mesmo tempo em que há uma queda de arrecadação de cerca de R$ 60 bilhões, diante da perspectiva de piora das contas públicas. Para cobrir essa conta, segundo o relator do Orçamento, o governo tentará, para 2016, reduzir as despesas discricionárias e manter o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no mesmo patamar de investimento deste ano. Ao mesmo tempo, ainda de acordo com o deputado, o Executivo também espera arrecadar recursos por meio de duas receitas condicionadas, isto é, a partir da aprovação de duas medidas que precisam ainda passar pelo Congresso: cerca de R$ 72 bilhões com a nova CPMF, que virá com o nome de Contribuição Interfederativa da Saúde (CIS), e outros R$ 35 bilhões com a proposta que permite a regularização de recursos de brasileiros no exterior não declarados ao Fisco. Ainda assim, um eventual déficit deverá ser coberto com a venda de ativos da União e o ajuste em benefícios sociais. Barros disse que tem procurado uma solução com o Executivo a fim de fechar as contas públicas. "O governo não tem a fórmula pronta", disse ele, que tem conversado com frequência com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Segundo ele, essas contas ainda não estão "solucionadas" e, somente amanhã, com o envio do Orçamento ao Congresso, é que se saberá qual solução o governo adotou.

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