Prefeituras e o governo do Estado de São Paulo anunciaram corte de gastos para os próximos meses e pretendem garantir o andamento de projetos, mas com austeridade. A medida chega em um momento de incertezas na economia brasileira com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) realizando ajustes fiscais na economia. No início deste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou o corte de 15% dos cargos comissionados, de 10% dos gastos com custeio do Estado e o contigenciamento de 10% do orçamento discricionário, aproximadamente R$ 6,6 bilhões das despesas previstas para o ano. Uma das medidas anunciadas pelo governador é a fusão de três fundações: Cepam (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal) Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo) e Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). O pacote de ajuste fiscal do Estado de São Paulo inclui ainda, entre outras medidas, redução da frota de veículos e venda de um helicóptero de deslocamento do governador, redução de passagens, áreas meio (responsáveis pela eficiência da gestão pública), água, luz, combustível, telefonia, renegociação de contratos, extinção de uma autarquia e de uma empresa estatal. Os cortes dos cargos e do custeio valem para todas as secretarias do Estado de São Paulo. A suspensão do uso de parte do Orçamento tem relação com o desaquecimento da economia. O Estado não pode contingenciar o dinheiro da dívida, de pessoal, transferência de recursos para municípios e para precatórios. De acordo com o governador, outras medidas de eficiência do gasto público serão tomadas. A lógica é fazer mais, fazer melhor com menos dinheiro, esse é o objetivo. Prefeituras também seguem a mesma “toada” com redução de recursos, mas tentando manter o mesmo atendimento. Há expectativa de que a situação melhore nos próximos meses, garantindo assim um atendimento melhor e mais justo para a população.