O DS publicou ontem reportagem mostrando que a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) aguarda dotação orçamentária para dar andamento aos projetos de construção do Terminal Sul em Suzano, que será implantado ao lado da nova estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). É uma notícia que preocupa e mostra o quanto o Estado de São Paulo está adotando austeridade em suas contas, tentando reduzir gastos e manter a máquina pública estadual em funcionamento em meio à crise econômica do País. É possível que todos esses cortes atinjam outros setores. Conforme o DS publicou na edição de ontem, a previsão inicial era de que os projetos básico e executivo e as licenças ambientais fossem iniciados até março deste ano. Além das licenças e das propostas básica e executiva, a EMTU afirmou que precisa da liberação de recursos para fazer estudo sobre a área que deverá ser desapropriada. É a partir de todos estes procedimentos que o valor do empreendimento e dados estruturais operacionais serão confirmados. O Terminal Sul de Suzano é uma obra importantíssima para a cidade. Vai garantir mais desenvolvimento para o lado “sul” da cidade, uma vez que Suzano já conta com o terminal norte. Há outra vantagem com a obra. A nova estação da CPTM vai garantir mais acessibilidade e agilidade no sistema de transporte do município e, ao mesmo tempo, garantir mais desenvolvimento com a obra do Terminal Sul. É importante que as autoridades locais continuem cobrando a obra por parte da EMTU. Estudos preliminares, realizados no ano passado, indicaram que uma área de 5,2 mil m² seria necessária para a construção do empreendimento, que contará com duas plataformas de embarque e desembarque de passageiros, de 150 metros de extensão, para a passagem de 10 linhas municipais e 16 linhas metropolitanas. Estão previstos, ainda, banheiros públicos e sala de apoio operacional. A previsão é de que os investimentos do projeto ultrapassem R$ 15 milhões. Por todos esses dados, a obra é, sem dúvida, muito importante. Nesse caso, vão ser necessárias também gestões políticas na tentativa de manter o projeto e, consequentemente, o início das obras no local.