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Jornal Diário de Suzano - 15/09/2024
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Editorial

Combate à fome

03 setembro 2024 - 05h00Por editoracao

O combate à fome também passa pelas cidades do Brasil. No Alto Tietê há ações implementadas pelas prefeituras, que dão início a uma série de medidas de combate à insegurança alimentar.
No Brasil, existem 21,6 milhões de lares, espalhados pelos 5.571 municípios brasileiros, que enfrentavam algum grau de insegurança alimentar em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de 7,4 milhões desses domicílios, as pessoas conviviam com um quadro moderado ou grave de insegurança, que consiste na redução da quantidade de alimentos consumidos ou na ruptura em seus padrões de alimentação.
As informações são da Agência Brasil. Esse é um dos problemas que muitos prefeitos e vereadores eleitos neste ano terão que enfrentar em seus mandatos, que começarão em 1º de janeiro de 2025.
Não há dúvida de que os municípios poderiam incrementar políticas públicas voltadas para o combate à fome com parcerias, por exemplo.
Há projetos municipais e ONGs que mantêm projetos.
A esperança é que os futuros prefeitos e vereadores tenham um olhar mais humano em relação aos menos favorecidos.
Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a Ação da Cidadania é uma das organizações não governamentais que atuam no combate à fome mais conhecidas do país. Para o diretor executivo da ONG, Kiko Afonso, diz que o município é um dos entes mais envolvidos no combate à fome.
Os municípios são responsáveis, por exemplo, pelo cadastramento dos beneficiários do Bolsa Família.
As prefeituras deveriam não apenas atender às pessoas que procuram os Cras, mas fazer buscas ativas entre seus munícipes para incluir no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal aquelas pessoas que ainda não são contempladas por programas sociais, como muitos que vivem em situação de rua.
Outra política importante no combate à insegurança alimentar, principalmente de crianças e jovens, é a merenda escolar. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é financiado por verbas federais, mas são as prefeituras que usam esses recursos e colocam as merendas nas escolas de educação infantil e de ensino fundamental.