Hemodiálise

Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem do sangue, que reabsorve várias substâncias úteis ao organismo. Eles são os únicos órgãos do corpo humano que podem ser substituídos por uma máquina, embora essa substituição não seja perfeita. Através da hemodiálise, pessoas que possuem suas funções renais prejudicadas têm a oportunidade de manter uma vida próxima do normal, podendo praticar atividades físicas, trabalhar, viajar, etc. E quem precisa sabe da importância desse tipo de tratamento. A hemodiálise é feita através de uma máquina que filtra artificialmente o sangue. Nessa máquina, o sangue da pessoa circula através de um rim artificial cheio de tubos com membranas semipermeáveis. Na semana passada, o governo do Estado entregou o novo Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Itaquaquecetuba. O novo equipamento traz muitas esperanças para quem precisa do tratamento. O serviço voltado ao tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica, vai beneficiar os cidadãos da região do Alto Tietê. A unidade finalizou as obras de readequações físicas no espaço, que terá capacidade para funcionar com até 25 máquinas. O serviço funcionará inicialmente com 10 máquinas em dois turnos e com capacidade para realizar 520 sessões por mês. Agora, a região ganha dez máquinas novas e um serviço mais avançado tecnologicamente para atender os pacientes da cidade e da região. O investimento também liberou leitos, já que não tem necessidade de internação. Uma área administrativa foi totalmente reformada e modernizada para receber mais 15 máquinas. No País em que as dificuldades na saúde são grandes, o reforço no serviço de hemodiálise contribui para melhorar o atendimento no setor. No Hospital Santa Marcelina, por exemplo, o investimento total da obra para adequação do local foi de R$ 650 mil. A hemodiálise é um procedimento pelo qual a máquina limpa e filtra o sangue, daí a sua essencial importância. Ela realiza o trabalho que o rim doente não consegue fazer. Os novos equipamentos são avanços para a área de saúde, mas ainda é preciso “novas conquistas”, como garantir que nenhum paciente fique sem atendimento proporcionando que outros setores consigam atender de forma ampla todos os brasileiros.