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Jornal Diário de Suzano - 15/01/2025
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Editorial

Incêndios florestais

12 julho 2024 - 05h00Por editoracao

Bombeiros e Defesa Civil monitoram nas cidades do Alto Tietê os riscos de queimadas. 
Os incêndios florestais se espalham por regiões do Estado de São Paulo nesse período.
No entanto, há uma informação importante, divulgada nesta quinta-feira (11), pelo Estado.
O Estado de São Paulo registrou em junho queda de 41% em focos de incêndios florestais em áreas protegidas e unidades de conservação na comparação com o mês anterior. 
De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), foram 27 incêndios registrados no último mês, ante 46 em maio. 
Para intensificar as ações de combate e prevenção de queimadas durante o período mais seco do ano, o governo paulista começou no início de junho a fase vermelha da Operação SP Sem Fogo. 
Em relação ao volume do fogo, os incêndios florestais no mês de junho atingiram 597 hectares, contando o interior e o entorno de áreas protegidas. O número é 5% menor do registrado em maio, quando 628 hectares foram atingidos pelas queimadas. Na comparação com junho de 2023, a área atingida é quatro vezes maior.
No acumulado do ano, o monitoramento do Governo de São Paulo aponta para 93 registros de incêndios em unidades de conservação. Entre janeiro e junho de 2023, foram 38 ocorrências. O aumento em 2024, portanto, é de 145%. A área atingida pelo fogo nos seis primeiros meses do ano é de 1,3 mil hectares, ante 155 no mesmo período de 2023.
Os dados são baseados nos boletins de ocorrência de incêndio florestal registrados pelas Unidades de Conservação e Áreas Protegidas do estado de São Paulo, no âmbito da Operação SP Sem Fogo, via Sistema de Proteção Ambiental Integrada (Sipai).
Já o Corpo de Bombeiros de São Paulo registrou em junho 7.345 ocorrências de incêndio em vegetação no estado. O número contempla situações em que a corporação foi acionada e atuou. As queimadas podem ser em plantações, áreas de conservação, terrenos particulares e acostamento de rodovias.
De acordo com a Defesa Civil, a atual estiagem apresenta mais riscos de incêndios florestais em relação aos anos anteriores, devido às condições climáticas de baixa umidade do ar e tempo seco.