O número de inadimplentes cresceu 2,33% em fevereiro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2014 em todo o País. Apesar do aumento, o índice caiu em relação aos 3,12% de inadimplentes registrados em janeiro. Em termos absolutos, diminuiu o número daqueles que alegam não poder pagar as dívidas em dia. De 54,6 milhões de pessoas em janeiro, o número recuou para 53,6 milhões em fevereiro (equivalentes a 36,89% da população acima de 18 anos), informou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC – Brasil). Os economistas do órgão explicam que a redução do indicador em relação ao primeiro mês do ano não tem relação com o aumento da quantidade de pagamentos de dívidas em atraso. A queda se justifica na "piora do nível de emprego e na redução do poder de compra dos salários, por causa da inflação". O DS trouxe na edição de domingo os dados de Suzano. Só para se ter uma ideia, dos 17.786 clientes com nome na lista de inadimplentes do comércio da cidade, pelo menos 16.832 conseguiram “limpar” seus nomes no período de janeiro a abril deste ano. No geral, o índice de inadimplência caiu 18,99% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em 2014, segundo a Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano, o comércio registrou 6.355 inclusões ao Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC). Neste ano o número caiu para 5.148. O saldo também é positivo. A variação de pessoas que tiveram o nome restrito e que “limparam o nome” em abril gira em torno de 8,88%. Foram 5.148 inclusões contra 4.728 exclusões. É importante que as pessoas consigam “limpar” seus nomes para fomentar a economia da cidade. Quanto mais se compra, mais oportunidade se abre para novos empregos. Os dados são importantes também para delinear o planejamento do comércio na cidade. A redução da inadimplência pode ser o início de novas formas de consumo.