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Jornal Diário de Suzano - 29/06/2024
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Editorial

Prevenção de incêndios

25 junho 2024 - 05h00Por editoracao

As Defesas Civis e bombeiros das cidades da região estão em alerta para essa época do ano em que as queimadas podem trazer prejuízos.
As queimadas têm sido uma das principais ameaças ao meio ambiente nos últimos anos, causando enormes danos à flora, à fauna e à qualidade do ar. Para combater esse problema crescente e promover a preservação da natureza, é essencial a participação ativa de toda a população.
Nesta semana, o Governo de São Paulo anunciou que vai intensificar as ações de mitigação e combate a incêndios florestais com a nova etapa da operação SP Sem Fogo. 
O trabalho chega para ser em parceria com as cidades. Diferentes ferramentas tecnológicas auxiliam as equipes dos órgãos estaduais no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período de estiagem. 
Entre os equipamentos utilizados estão os drones termais. A ferramenta empregada pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), faz o monitoramento em tempo real de possíveis focos de incêndio em unidades de conservação. 
Por meio de câmeras térmicas, os drones são capazes de detectar pontos de calor, mesmo sob densa vegetação, facilitando a identificação do fogo e permitindo uma ação mais precisa.
A tecnologia presente nas câmeras transforma a radiação infravermelha em imagens visíveis ao olho humano. O sensor de calor é sensível a qualquer objeto ou corpo aquecido a uma temperatura maior que zero absoluto (-273 °C) com emissão de ondas eletromagnéticas.
Além de focos de incêndio, a câmera termal ajuda na identificação de concentrações de fauna e até de pessoas, o que auxilia no trabalho de procura e resgate de eventuais vítimas. Os drones são distribuídos pelos polos regionais da Fundação Florestal. São 32 equipamentos no total.
Os drones também são empregados no pós-incêndio, para medir a área atingida e identificar possíveis pontos onde o fogo pode voltar.
As queimadas ocorrem tanto de forma natural, como em incêndios florestais provocados por raios, quanto de forma antrópica, geralmente causadas por ações humanas irresponsáveis, como a queima de lixo ou a limpeza de terrenos agrícolas. No último caso, muitas vezes, essas ações fogem de controle e se alastram, causando grandes estragos.