Até quinta-feira, a Grande São Paulo tinha ainda cerca de 36 mil clientes sem energia elétrica, segundo a concessionária Enel.
A situação foi bastante difícil, na semana passada, com bairros enfrentando a falta de luz por cinco dias seguidos.
A região sofreu um apagão, iniciado na última sexta-feira (11), após um temporal.
O Enem, que vem sendo bastante criticada, apresentou dados que revelam um total de 3,1 milhões clientes atingidos pelo apagão. A rede afetada inclui 17 linhas de alta tensão, 11 subestações, 221 circuitos de média tensão, 105 transformadores, 251 postes e 1.492 ocorrências com vegetação.
O DS vem acompanhando a situação, tanto em São Paulo, como no Alto Tietê, que, apesar de ter enfrentado o problema da falta de energia elétrica, conseguiu o restabelecimento em horas.
O DS mostrou também que a concessionária que cobre a região poderia ajudar a Enel a tentar resolver o problema na ocasião.
É importante dizer que essa situação, de fato, foi muito atípica. Ano passado também foi atípico. Essa recuperação em comparação com o ano passado foi melhor. Em novembro do ano passado, a Grande São Paulo sofreu um apagão também por conta de chuvas intensas.
A situação em São Paulo mostrou a necessidade de investimento para a rede elétrica.
As redes de São Paulo são antigas, foram construídas há décadas atrás, quase 100 anos, e, durante essa construção, o planejamento foi feito de uma maneira, e os investimentos foram feitos de uma forma em que a rede tem as suas características próprias.
É importante também que se façam projetos específicos para a resiliência de rede em alguns bairros para mostrar um projeto piloto de como pode ser, quais são os efeitos, como a gente pode ter uma rede mais resiliente, mas isso precisa ser endereçado no nosso contrato de concessão.
A realidade é que o setor de distribuição no Brasil inteiro precisa ter um olhar mais construtivo.