A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças de um determinado local que morre antes de completar 1 ano de vida e é referente a cada mil nascidas vivas. Esse dado é um indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação.
Entre as principais causas da mortalidade infantil estão a falta de assistência e de instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na assistência hospitalar, desnutrição, déficit nos serviços de saneamento ambiental, entre outros. A ausência de saneamento provoca a contaminação da água e dos alimentos, podendo desencadear doenças como a hepatite A, malária, febre amarela, cólera, diarreia, etc.
Trouxe grande preocupação às autoridades de saúde dados sobre a mortalidade infantil.
O DS mostrou que seis cidades da região apresentaram aumento da taxa de mortalidade infantil, divulgada pela Fundação Seade. A comparação é feita entre os anos de 2015 e 2016. Na média da taxa regional houve diminuição em um ano, passando de 11,90 para mil nascidos vivos, em 2015, para 11,34, no ano passado.
Em nível nacional, especialistas afirmam que existem muitas maneiras de se reduzir a mortalidade infantil, mas para ter sucesso nessa tarefa, o Estado brasileiro precisa implantar uma série de políticas sociais que provoquem mudanças estruturais nas condições de vida da população. Por exemplo: acabar com a fome e a miséria, aumentar o acesso ao saneamento básico (água e esgoto tratados), melhorar a instrução das mulheres, dar à população de baixa renda mais acesso a serviços de saúde de qualidade, aumentar as campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação, da reidratação oral e do aleitamento materno, investir em pesquisas médicas, etc.
No Alto Tietê, a situação preocupa mais para Suzano. O município tem a maior taxa da região com 17,3 para cada mil nascidos vivos. Este é o pior resultado da cidade desde 2008, quando a cidade obteve taxa de 17,63. Na outra ponta da tabela está Biritiba Mirim, com um índice de 2,5. A queda da taxa na cidade, em um ano, é enorme, já que em 2015, o município havia registrado 20,3 mortes para cada mil nascidos vivos.
A mortalidade infantil é um aspecto social tão significativo que a Organização das Nações Unidas (ONU) inseriu a redução da mortalidade infantil mundial entre as principais 8 Metas do Desenvolvimento do Milênio (conjunto de objetivos de melhorias no padrão de vida das pessoas em todo o mundo, especialmente nos países pobres).
Em geral, nos países desenvolvidos economicamente, as taxas de mortalidade infantil são significativamente baixas. Em oposição, nos países pobres, ainda encontramos taxas de mortalidade infantil altíssimas, como é o caso de Afeganistão, Chade, Angola, Guiné-Bissau, Nigéria e Somália, que têm números superiores a 100 mortes de crianças com menos de um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano.