No último dia 7 de outubro, completou um ano do início da guerra entre Israel e Hamas. Há um ano, mais um capítulo desse conflito que se alastra por décadas foi escrito.
O Hamas atacou o território de Israel e capturou judeus como reféns.
A retaliação era esperada e veio, dias depois, por parte do exército israelense.
Um ano e alguns dias depois, nenhum sinal de cessar fogo. A ajuda humanitária para palestinos que nada tem a ver com a guerra, está precária.
E nesse mês, parece que um outro capítulo deve ser escrito. Israel decidiu atacar o Líbano, com o objetivo de matar líderes de outro grupo terrorista, o Hezbollah. Ao que tudo indica, conseguiu, porém, a atitude, além de atingir civis (centenas deles) abriu um conflito com Irã, que até então não haviam opinado sobre nenhum dos acontecimentos.
Nesta sexta, novo ataque israelense no centro de Beirute que, segundo fonte libanesa, visavam também um dirigente do Hezbollah, matou 22 pessoas e fez 117 feridos, segundo o Ministério da Saúde do Líbano.
Um dos ataques israelenses em Beirute, na noite dessa segunda-feira (10), visava um dirigente do Hezbollah, segundo adiantou a fonte à AFP, depois de uma série de assassinatos de dirigentes do movimento pró-iraniano, que durante bombardeios de Israel perdeu o seu líder Hassan Nasrallah.
A aviação israelense já matou uma dezena de quadros do Hezbollah desde 23 de setembro, quando a guerra chegou definitivamente ao território libanês.
O Ministério da Saúde do Líbano denunciou que 18 pessoas morreram e 92 ficaram feridas em consequências dos ataques das Forças Armadas israelenses no centro da capital Beirute.
Mais de 700 mil crianças da Faixa de Gaza vivem atualmente em abrigos ou acampamentos sem água nem comida suficiente, sem escola ou cuidados médicos alertou nesta sexta-feira (11) o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na região, Jonathan Crickx.
Após missão em Gaza, Crickx explicou que além do número de crianças mortas neste primeiro ano do conflito – cerca de 11 mil, segundo a ONU –, há muitas feridas sem ajuda médica e milhares com fome.
A situação é muito preocupante, admitiu o representante do Unicef, destacando que se trata de “uma receita terrível para o aparecimento e propagação de doenças” como já ocorreu com surtos de diarreia crônica, de hepatite A e, neste verão, de poliomielite.
Esse é um pedido para cessar fogo em Gaza e no Oriente Médio. Que todos consigam encontrar uma solução pacífica para o problema, que já chegou próximo de uma solução, mas foi literalmente boicotado por algum dos dois lados da guerra.