Restam seis jogos para o São Paulo tentar salvar um ano marcado por três eliminações e pela maior crise política da história do clube. A primeira destas oportunidades é hoje, às 17 horas, quando o time recebe o Sport, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, e reacende a obsessão de obter vaga na Copa Libertadores. A classificação para a competição continental virou uma espécie de tábua de salvação. Conseguir disputar o torneio depois do ano tumultuado vai trazer consolo e alívio à nova diretoria do clube O planejamento de 2016 começou a ser discutido e tem na Libertadores um elemento importante para que se consiga novo ânimo. A diretoria começou a analisar possíveis reforços e um dos nomes na lista é Diego Lugano. O zagueiro uruguaio é ídolo da torcida e tem uma cláusula com o Cerro Porteño, do Paraguai, que prevê a liberação sem custo ao São Paulo em caso de proposta. Depois de viver um ano com renúncia de presidente, atraso dos direitos de imagem e com quatro técnicos no comando, os jogadores reforçaram o discurso de que é preciso buscar algo para se comemorar. "Infelizmente vamos terminar o ano sem troféu, mas seguiremos focados para não deixar a Libertadores escapar", disse o meia Michel Bastos. A eliminação para o Santos na Copa do Brasil, na última quarta-feira, ainda não está superada, mas iniciar de forma positiva a disputa das seis últimas rodadas do Brasileirão é a solução. "É claro que existe um abatimento, mas começamos a combater isso. Ainda bem que existe um objetivo para buscar no Campeonato Brasileiro. Estamos focados para reagir", comentou o técnico Doriva. Para o próprio treinador, a reta final tem grande importância. A nova diretoria ainda não assegurou a permanência dele para o próximo ano. "Não temo não ser o técnico no ano que vem. Estou fazendo o meu trabalho, muito confiante. É a diretoria que vai avaliar", disse.