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Esportes

Sob pressão, Palmeiras joga contra o ASA em casa pela Copa do Brasil

27 maio 2015 - 08h00

Poucos ou nenhum treinador no futebol brasileiro se sentem tão pressionados como Oswaldo de Oliveira. Se alguém tinha alguma dúvida, após a entrevista coletiva que ele concedeu ontem, agora tem certeza. Acuado, o treinador tenta levantar o ânimo da também pressionada equipe para encarar o ASA, hoje, às 22 horas, no Estádio Allianz Parque, na Capital paulista, pela rodada de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Para mostrar segurança e confiança em seu trabalho, Oswaldo de Oliveira mandou recado para a imprensa e até para a diretoria. "Tenho 60 anos de idade, 40 de carreira sendo 22 vividos fora do Brasil. Encarei técnicos de diversas partes do mundo e não tenho necessidade alguma de viver da pressão de pessoas que têm menos experiência do que eu", disse o treinador. O número de insatisfeitos com o trabalho do treinador cresce a cada dia nos bastidores do clube e um tropeço hoje e no domingo, diante do Corinthians, pode tornar a situação ainda mais delicada. Para piorar, Vanderlei Luxemburgo foi demitido do Flamengo e seu nome ronda o time alviverde desde que Paulo Nobre assumiu a presidência em 2013. "Normal isso acontecer (especulação). Até pouco tempo, o Vanderlei estava indo para o São Paulo. Ano passado, quando eu estava no Santos e o Nei Franco deixou o Flamengo, eles me procuraram. Eu tenho contrato e estou amando meu trabalho no Palmeiras. Estou gostando de tudo que estamos conseguindo fazer", disse Oswaldo de Oliveira. Pelo menos por enquanto, a diretoria não cogita a possibilidade de demitir o treinador, entretanto as coisas podem mudar de acordo com o desempenho e nas próximas partidas. A torcida também começa a demonstrar insatisfação. Até ontem, haviam sido vendidos 13 mil ingressos para o jogo. Em outra situação, o público já seria de pelo menos 20 mil. No meio de tudo isso, o Palmeiras precisa encarar o ASA. A velha história do fantasma de 2002 - quando o time alagoano o eliminou na Copa do Brasil - praticamente foi ignorada pelos palmeirenses. O momento atual já é o suficiente para a equipe entrar pressionada e ciente da obrigação de fazer um bom resultado para amenizar o clima e deixar a classificação para as oitavas de final bem encaminhadas.

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