A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que o governo anunciará o contingenciamento hoje e reforçou que ele será efetivo. "Tem gente que acha que vai ser pequeno; não vai. Eu dou o conceito, não o número. Ele será não tão grande, nem tão pequeno que não seja efetivo. Ele tem que ser absolutamente adequado", disse. Dilma voltou a comparar a economia do governo com a economia de uma casa de família e disse que assim como as famílias não ficam paralisadas quando precisam economizar o governo também não será paralisado. "Nenhum contingenciamento paralisa governo", disse. "Vamos fazer uma boa economia para que o País possa crescer e possa ter sustentabilidade no crescimento", afirmou. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, fará os anúncios do contingenciamento do Orçamento. Questionada, Dilma disse não saber se haverá exceções no projeto de desoneração da folha de pagamento.
Medidas Provisórias Dilma afirmou que não é possível fazer prognósticos sobre o andamento das votações no Senado sobre as medidas provisórias que fazem parte do ajuste fiscal. "Somos um país democrático. Não existe a hipótese do executivo dizer: aprova. Por isso é que dialogamos", afirmou, em Brasília, ao chegar no Itamaraty, onde ofereceu um almoço para a comitiva do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.